Et Urbs Magna – Em entrevista à Reuters, Mourão disse Bolsonaro terá de controlar seus filhos se não quiser criar tensões neste novo governo. Segundo ele, Bolsonaro não decidiu se seu secretário-geral, Gustavo Bebianno, deixará o governo devido às acusações de uso indevido de fundos de campanha nas eleições.
Bolsonaro endossou um ataque a Bebianno por seu filho Carlos, o mais combativo nas mídias sociais. Seu outro filho Flávio é alvo de uma investigação de lavagem de dinheiro. já Eduardo tornou-se enviado estrangeiro cortejando aliados como Steve Bannon, que alegou: “Mourão é inútil e pouco importante para a política externa”.
Mourão então disse: “Cabe ao presidente chamar seus filhos e dizer: ‘Olha, você trabalha no Senado, você na Câmara e você na prefeitura. Vá trabalhar lá para apoiar as ideias do governo“.
O general declarou ainda que o plano de Bolsonaro de transferir a embaixada brasileira de Israel para Jerusalém prejudicaria as exportações brasileiras, mas que apoiaria a decisão.
Sobre a China, maior parceiro comercial do Brasil que durante a campanha foi criticada por Bolsonaro, o vice-presidente disse que planeja visitar o país para reiniciar reuniões estimular o comércio e o investimento: “A China tem uma grande fome por commodities que o Brasil produz e por investimentos para controlar algumas fases da logística, e por isso devemos fazer o melhor possível“.
Quanto à Venezuela, Mourão disse que o Brasil não seria capaz de fornecer ajuda humanitária acrescentando que o governo perdeu contatos com comandantes militares apoiadores de Maduro naquele país. O general ainda estimou que o chavista durará no máximo 6 meses e que sua gestão entrará em colapso “como um castelo de cartas“, quando oficiais de alta patente se voltarem contra ele.
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