Onda de violência no Ceará parece incentivada pelo ‘Governo Provisório Bolsonaro’ como parte de um plano contra Estados do Nordeste governados pelo PT

As recentes afirmações de Camilo Santana, Governador do Estado do Ceará pelo Partido dos Trabalhadores, elogiando a ação do Ministro da Justiça, Sergio Moro, não repercutiram muito bem no meio progressista. Entre muitas declarações, Santana disse que o ex-juiz de Curitiba, algoz de Lula tendo-o condenado sem provas, é “aliado” e, por si só, a atribuição deste adjetivo ao homem que destruiu o sonho de soberania da nação brasileira, causa mal-estar em toda a esquerda.

Brasão da Força Nacional de Segurança Pública

Santana foi obrigado a pedir ajuda à esfera federal para conter a onda de violência que ultrapassou os limites da normalidade e que foi motivada por declarações de que deixaria de dividir os prisioneiros por facções dentro dos presídios, bem como de que endureceria o controle da criminalidade em todo o território de sua competência. Assim, 500 homens da Força Nacional de Segurança Pública, criada em 2004 durante a gestão Lula, foram enviados, para atuação no Ceará, por Sergio Moro, que agora gestiona, de seu Ministério da Justiça, a Secretaria de Segurança Pública.

A partir de então, o Presidente Jair Bolsonaro elogiou a atuação do, assim como ele também antipetista, Sergio Moro e provocou Camilo Santana com uma declaração ridícula sobre seu ministro: “Atendeu Estado cujo governador é radical a nós“. Como se o ex-capitão do Exército morresse de amor pela ‘petralhada vermelha’ e como se o Ceará merecesse sucumbir no caos da violência, caso não resolvesse o conflito sozinho sendo responsabilidade única de seu Governador.

Sabemos que a esquerda não suporta Sergio Moro por motivos satisfatoriamente compreensíveis, tampouco Bolsonaro “recebe o [mesmo] afeto que se encerra no peito juvenil”, mencionado no Hino à Bandeira Nacional. Mas o fato é que agora a extrema-direita dá o tom da música que o povo deverá dançar para sobreviver, mesmo que a grande maioria não tenha optado pelo ódio a Lula e ao PT. Não, a maioria não elegeu o ‘coiso’ e isso pode ser explicado por uma matemática mais simples do que se imagina: nas eleições de 2018, que deram a vitória a Bolsonaro com 57.797.847 votos, havia um total de 147.305.155 eleitores e a subtração desta conta dá 89.507.308 que não votaram no candidato do PSL, ou seja, para o pesselista representar a maioria dos brasileiros precisaria superar 73.652.578 pessoas. O que se viu foi uma abstenção absurdamente elevada de 31.371.704 do eleitorado somada à irresponsabilidade de 11.094.698 que votaram em branco ou nulo, cuja soma alcança 42.466.402 votos invalidados.

Mas não adianta chorar sobre o leite derramado porque o tempo não para, muito menos volta atrás. As mentiras orquestradas via WhatsApp atingiram o âmago do coitado do brasileiro, que sempre foi enganado pelos vilões da soberania como Sergio Moro e todos os neoliberais que, falando bem a verdade, só querem se dar bem e o povo que se lasque. E uma mentira transforma e reforça a outra, até o ponto que eles queriam: torná-la verdade, ainda que provisória. Os caras são mestres nisso. Isso se tornou possível por culpa deste povo mentecapto que nos rodeia e nos faz sentir ‘minoria’.

E partindo-se da premissa do parágrafo acima, tendo sido este Governo eleito à base de Fake News, e tomando-se como ensinamento o provérbio popular de que ‘A mentira tem pernas curtas’, o que fazer para mantê-lo uma vez que a previsibilidade nos aponta para a instabilidade gradativa até o ponto da saturação? Ou seja, como aumentar o prazo de validade de toda esta falsidade política que nos foi imposta?

A resposta é especulativa e foi extraída do raciocínio objetivo dos praticantes desta política cheia de agressividade que presenciamos dia após dia e que e nos remete de volta ao título desta matéria: incentivando-se ações que venham tirar a força da oposição de modo a culpabilizá-las pelas movimentações de linhas ideológicas básicas, como não deixam de sê-las todas as facções da criminalidade atuantes no Brasil e, em especial, no Estado do Ceará.

De Dino Barsa para o Et Urbs Magna

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