O esquema utilizado pelo MBL, em suas atitudes desmedidas de espalhar “Fake News” pode, finalmente, ter alguma consequência. Segundo o divulgado pelo jornalista Gabriel Cariello e Marco Grillo de O Globo e em matéria complementar do Mídia Ninja, o MBL convencia as pessoas que curtiam a sua página a entregar suas contas com permissão de publicação em suas linhas do tempo. A promessa era fazer, no máximo, duas publicações por dia.
No total, foram cerca de 600 pessoas que caíram no golpe, que deu controle quase total ao MBL, da linha do tempo dessas pessoas que acabaram por, não só propagar notícias falsas sobre Marielle Franco, como foram usadas para “bombar” a página do movimento fascista. Para conseguir essa “proeza”, utilizaram um aplicativo chamado Voxer (imagem abaixo). Ao que parece, a preocupação de Facebook, após os escândalo mundial da Cambridge Analytica, já começa a fazer vítimas em atores do ódio brasileiro. Com isso, o Facebook informou à Globo, que o aplicativo sumariamente desativado e tirou o grande poder de propagar notícias falsas na rede social.
O sistema funcionava, após a permissão dos usuários, publicando mensagens iguais, ao mesmo tempo, no Facebook. Essas mensagens poderiam ser postadas em comentários, grupos ou, simplesmente, na linha do tempo dessas pessoas. Outro instrumento usado, era o compartilhamento em massa, não só das postagens falsas ou propagadoras de ódio mas, recomendações de curtidas na página do movimento fascista. Tudo isso, acabou gerando uma massa de milhões de curtidas que, na verdade, não representa a realidade do poder de massificação do movimento.
A saída, neste caso, por violação dos termos de uso do Facebook, segundo os próprios termos que todos o usuário assinam ao entrar na rede social, seria a exclusão sumária da página, com perda de conteúdo e seguidores. Se fosse um movimento popular, teríamos a certeza da exclusão mas, como se trata de um movimento fascista, nada garante que haverá punição.
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Urbs Magna via A Postagem