Peter Duesberg, um dos maiores especialistas em HIV, afirma há mais de 20 anos que a Aids surge em decorrência de coquetéis de drogas contra o vírus e que se alguém injetá-lo em si mesmo não ficará doente.
A Aids eclodiu em 1981 e a expressão “HIV-positivo” virou uma sentença de doença e morte. Mas o bioquímico alemão, naturalizado americano, Peter Duesberg, da Universidade da Califórnia em Berkeley, afirma, há mais de 20 anos, que o vírus é inocente, ninguém precisa temer o contágio, usar camisinha nem tomar drogas pesadas. Até mesmo seu principal opositor, o virologista americano Robert Gallo, que descobriu o HIV e é o autor da tese de que o vírus causa a Aids, não descarta o brilhantismo de Duesberg. Tanto que em 2000, o presidente da África do Sul disse que suspenderia o tratamento da Aids em todo o país por causa dos efeitos colaterais e falta de provas da eficiência no combate à doença. Isso foi suficiente para que Duesberg, e mais uma centena de pesquisadores, recebesse mais atenção.
Mas sua opinião tem limitado sua carreira acadêmica na comunidade científica. E o professor titular de biologia celular e molecular – que foi chamado de homofóbico e assassino em massa no passado por suas crenças – provocou ainda mais polêmica após a publicação de seu mais recente artigo em uma revista científica, o que implicou na renúncia de um membro do conselho editorial da revista. Perto do final de janeiro, Klaudia Brix da Universidade Jacobs, na Alemanha, demitiu-se do conselho de administração do Jornal italiano de Anatomia e Embriologia, em protesto contra a publicação, em dezembro, do artigo de Duesberg intitulado “AIDS desde 1984: Não há evidências de uma nova epidemia, viral – nem mesmo na África.” “É apenas propaganda que eles estão morrendo de Aids”, disse Duesberg. O artigo compara a evidência estatística de mortes por Aids em Uganda e África do Sul em detrimento do crescimento global desses países e África subsaariana como um todo da população. O artigo conclui que a AIDS não tem causado um grande número de mortes na África. “Nós deduzimos que tal evidência demográfica não coloca o HIV como um vírus assassino,” afirma o artigo. No entanto, Arthur Reingold, professor de epidemiologia e diretor associado de pesquisa da Berkeley, Escola de Saúde Pública, disse que o HIV é o causador da AIDS. “É um fato científico bem estabelecido há 30 anos”, disse. “Todo cientista com credibilidade hoje afirma que isso é um fato científico.”
Três anos após o anúncio da descoberta do vírus da Aids, Duesberg publicou um artigo como negando que o HIV é o causador da AIDS. Desde então, ele argumentou que a Aids resulta do uso de drogas e aconselhou aqueles com a doença a não tomar medicamentos anti-retrovirais. “Eu digo às pessoas, por todos os meios, que parem de tomar estes medicamentos – isso não curou ninguém ainda”, disse Duesberg. Mas quando, em 2000, participou de um painel que convenceu o então presidente da África do Sul, Thabo Mbeki a limitar os tratamentos no país, levando a cerca de 330 mil mortes, de acordo com um estudo publicado no Journal of Acquired Immune Deficiency Syndromes, a situação ficou contrária às suas afirmativas. Outros pesquisadores da AIDS repreenderam os argumentos de Duesberg como sendo uma propagação da desinformação. “As pessoas que negam a causalidade da AIDS estão negando a realidade”, disse Jeff Sheehy, diretor de comunicações do Instituto de Pesquisa AIDS San Francisco UC, em um e-mail. “Eu sei que pessoas infectadas com o HIV morreram porque acreditaram em Duesberg e iniciaram o tratamento tarde demais para salvar suas vidas.”
Embora a pesquisa de Duesberg tenha sido restrita a pequenas revistas, o cientista já publicou mais de 20 artigos, três deles em revistas científicas, e um livro sobre o vírus, de acordo com seu website. No entanto, um artigo de sua autoria foi retirado do Medical Hypothesis Journal em 2009, devido à sua inclusão de “opiniões que poderiam ser prejudiciais para a saúde pública global”, disse um comunicado da revista.
Apesar de uma oposição avassaladora, Duesberg – que ganhou aclamação como co-descobridor do primeiro gene do cancro viral e mapeamento da estrutura genética dos retrovírus – tem a pretensão de algum sucesso em sua pesquisa sobre a AIDS. “Recebo toneladas de cartas dizendo ‘obrigado, sua pesquisa mudou a minha vida'”, disse ele. Daqui para frente, Duesberg pretende prosseguir a investigação do cancro, reduzindo seu foco em AIDS. “Você tenta ser tão bom quanto se pode ser, e eu acho que eu fiz isso”, disse ele. “Eu já disse o que eu tinha pra dizer e não acho que posso fazer muito mais.”
Fonte: dailycal
Conheça os principais argumentos de Duesberg:
- A Aids não é compatível com os critérios usados para definir uma doença como infecciosa — isto é, causada por microorganismos. Para começar, todas as infecções levam ao contágio e são comumente transmitidas para quem trata os pacientes. Não se conhece um único médico ou enfermeira que tenha contraído Aids dessa maneira. No total, desde que a Aids foi diagnosticada há 20 anos, mais de 750 000 casos já foram registrados nos Estados Unidos. O fato de não ter havido a contaminação de um médico ou uma enfermeira sequer demonstra que a Aids não é contagiosa.
- As doenças infecciosas se alastram mais ou menos por igual por toda a população. É o que se vê, por exemplo, na poliomielite, na varíola, na hepatite etc. Em vez disso, tanto nos Estados Unidos quanto na Europa, a Aids é uma enfermidade predominantemente masculina: até 85% dos pacientes são homens. Como explicar a baixa incidência no sexo feminino? E não é só isso: quase 70% dos pacientes masculinos são homossexuais usuários de drogas, o que torna a distribuição da doença ainda mais desigual, mais restrita a um segmento específico da sociedade.
- O HIV não se encaixa nos critérios estabelecidos. Nenhum outro vírus tem o comportamento que se atribui a ele. Enquanto todos os vírus conhecidos causam doença em alguns dias ou semanas após a infecção, o HIV demoraria até dez anos para provocar efeito. É um paradoxo sem explicação. Na verdade, essa demora no aparecimento do mal é característica das doenças associadas às drogas. O câncer de pulmão surge de dez a 20 anos depois que se começa a fumar, e a cirrose, 20 anos depois de começar a beber.
- Toda essa analogia mostra o quanto é duvidoso que o HIV seja a causa da Aids. Se ela fosse de origem viral, deveria ter seguido um de dois caminhos possíveis: ou teria sido controlada assim que os pacientes desenvolvessem imunidade a ela, ou teria explodido, como previram erroneamente os cientistas americanos. Mas o que aconteceu foi algo completamente diferente: ela está associada a um estilo de vida, da mesma forma que o câncer de pulmão predomina entre os fumantes e, como ele, continua confinada a uma pequena parcela da população.
- A hipótese que nós defendemos é que a Aids é uma epidemia química, não contagiosa, provocada pelo uso persistente de drogas nos Estados Unidos e na Europa, e pela má nutrição (a falta de nutrientes causa problemas químicos, tanto quanto as drogas), na África.
- O fato de um vírus estar presente em um paciente não é suficiente para provar que ele seja a causa da doença. Especialmente se a doença não é contagiosa. Na verdade, em sua grande maioria os vírus são “passageiros” inofensivos do organismo humano e nunca causam doenças.
- A hipótese da causa química não tem sido estudada de uma forma adequada. Ao contrário, ela tem sido censurada, suprimida e privada de verbas públicas. Os seus proponentes são intimidados e marginalizados.
- Os tratamentos disponíveis para a Aids não ajudaram ninguém até hoje. As terapias são direcionadas contra o vírus e ele não causa a Aids. Como as drogas utilizadas prejudicam o sistema de defesa do organismo (como se diz que o HIV faz) elas são Aids por prescrição médica. Receitar AZT, por exemplo, é como receitar a doença.
- O jogador de basquete americano Magic Johnson teve Aids e tomou AZT. Mas por alguns meses apenas, vinte anos atrás. Depois disso nunca mais. E é por isso que tem boa saúde agora. O HIV é inofensivo, mas as drogas anti-HIV são mortais: Johnson é a prova viva disso.
- Uma pessoa saudável poderia injetar o vírus em si mesma sem risco de ter Aids. De acordo com a Organização Mundial de Saúde 33 milhões de pessoas, atualmente, são HIV-positivas, mas menos de dois milhões desenvolveram a doença desde que ela é conhecida. Portanto, há 31 milhões de pessoas infectadas e completamente saudáveis no mundo — entre as quais Magic Johnson.
- O nosso maior aliado é o fracasso da hipótese de que o HIV cause Aids. As pesquisas nessa linha não conduzem à cura, não previnem e nem explicam a doença, a despeito de todos os esforços já feitos em termos de capital e de recursos humanos por mais de 16 anos. A incapacidade de produzir resultados é a marca registrada do fracasso. Isso, mais a simples lógica dos nossos argumentos, refutarão a hipótese corrente mais cedo ou mais tarde. Da mesma forma que Galileu, mesmo que depois de 400 anos, acabou convencendo até o papa de que a Terra gira em torno do Sol. (Só em 1983 a Igreja admitiu que errou ao condenar Galileu.)
Fonte: SuperInteressante, ano 2000 (síntese)
Essa associação do HIV com a AIDS sempre foi muito duvidosa. Li um caso de um homem que bebia e tinha vida sexual desregrada. Ele adquiriu o vírus HIV mas sua esposa não. Hoje ele está saudável não tomando o coquetel de drogas contra o vírus. Li a respeito de outros casos em que alguns médicos renomados tentaram dissertar sobre o tema e sofreram represálias. Creio que o mercado milionário da AIDS não quer perder seus lucros estratosféricos.
o virus nao mata ninguem e a existencia dele é tudo uma mentira pegada
Só tem Aids quem faz exame!
foi a minha sorte deixar os medicamentos ja fas 12 meses sem nada cada ves mais acredito que existe para la do alem…me tocaram nao sei quem para ja com a medicaçao…
Lembrando que o blog UrbsMagna não se manifesta contrário ou favorável aos fatos mencionados nesta postagem e apenas divulga notícias que estão em vogue mundo afora.
descobri q tenho hiv a 6 anos e me recuso a tomar medicacao e tto eu como meu marido vivemos normalmente, nao sei ate qdo, mas prefiro qualidade de vida a quantidade com aqla medicacao horrivel!
poderia entra contato comigo e me dar mais detalhes ,fiquei interessado sou pesquisador na (USP) meu email é paulohenriqueu91@gmail.com
se minhas pesquisas estão certas ,a partir dos casos que venho acompanhando você viverá muitos e muitos anos