Temer, Moreira Franco, Eliseu Padilha, Eduardo Cunha, Henrique Eduardo Alves e Geddel Vieira Lima formam o núcleo da organização criminosa identificada no relatório da Polícia Federal como “grupo do PMDB da Câmara”, que deverá embasar a nova denúncia da Procuradoria-Geral da República contra Temer.
O relatório identifica R$ 31,5 milhões em propinas destinadas a ele. Além dos R$ 500 mil de Loures, R$ 10 milhões recebidos da Odebrecht , R$ 20 milhões de contrato internacional da Petrobras e R$ 1 milhão em espécie, recebidos do coronel aposentado João Baptista Lima Filho.
Ricado Saud, da JBS, disse: “O Michel Temer fez uma coisa até deselegante. Porque nessa eleição só vi dois caras roubar deles mesmos. Um foi o Kassab, o outro, o Temer”. Tem muitas falcatruas atribuídas ao “quadrilhão do PMDB”, mas enquanto Temer estiver no cargo quase nada será investigado.
Embora já estejam presos três dos principais acusados, Cunha, Geddel e Alves, o governo já demonstrou ter no Congresso força para barrar qualquer denúncia contra o presidente. Mas a conta virá de alguma forma. Temer é o presidente mais impopular na América Latina e na história do Brasil.