O casamento Bolsonaro-Maia serve para sustentar a política velha, política coronelista, política Brasil-Colônia

SOBRE A REELEIÇÃO DE MAIA

Acaba de sair o resultado da eleição para a presidência da Câmara e, como esperado, Rodrigo Maia é reeleito para ocupar o cargo com 334 votos. Seu discurso é polido, cheio de fala mansa e gentilezas. Não assusta aqueles que se deixam levar mais pelo tom de voz do que pelo teor da mensagem. Maia foi direto ao ponto: diminuir o Estado brasileiro, pautar a meritocracia e, de uma vez por todas, cuidar da previdência.

Meu amigos, preparem-se; tempos difíceis estão por vir. O casamento Bolsonaro-Maia serve para sustentar a política velha, política coronelista, política Brasil-Colônia. Os mais pobres, sejam eles eleitores pró ou anti-Bolsonaro, podem ir preparando o lombo e se despedir dos poucos direitos que restaram.

Do nosso lado, o deputado Freixo teve os votos da bancada do PSOL, PT e PSB. Perdeu a disputa mas demarcou posição e foi pro debate. Há uma pequena parcela, ou do PT ou do PSB, que mudou de ideia optando pelo pragmatismo sem-vergonha, aquele do Ciro e de parte do PCdoB, e votou em Maia. Que papelão.

Por mim, independente das divergências que se possa ter com Freixo, ele é o único ali que representa os interesses dos trabalhadores, mulheres, LGBT, negros, indígenas e demais minorias que estão ameaçadas pelo governo do fascista.

Vou na linha do Breno Altman e sugiro que o PT e o PSB descubram quem são estes deputados. Que seus eleitores fiquem cientes desse “belíssimo” posicionamento logo no primeiro dia de mandato. Estamos de saco cheio de representantes lacradores, influenciadores digitais e frouxos.

Matheus Siqueira em seu Facebook

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