Nesta terça-feira, deixa a PGR o antiprocurador que “arquivou mais de 70 acusações” depois que “bolsonarizou a chefia do órgão”, caprichando no “puxa-saquismo para tentar chegar ao Supremo“, escreve Josias de Souza
“O Brasil se livra nesta terça-feira [26/9] de Augusto Aras“, o “pior procurador-geral da República de todos os tempos“, escreve Josias de Souza em sua coluna no ‘UOL‘. “…Aras bolsonarizou a chefia do órgão“.
O PGR fez seu último discurso no cargo, nesta segunda-feira (25/9), durante a sessão do CNP (Conselho Nacional do Ministério Público).
“… Aras fez opção preferencial pela advocacia dos interesses de Bolsonaro. Pagou com a omissão sua indicação fora da lista tríplice da corporação“, diz outro trecho da publicação do jornalista.
O “antiprocurador” Aras “arquivou mais de 70 acusações [outros falam em mais de 100]” e “apresentou-se como vítima de “incompreensões e falsas narrativas”“, na semana passada, no STF (Supremo Tribunal Federal).
“Nesta segunda-feira, agraciado por Aras com imerecida medalha da Ordem Nacional do Mérito do Ministério Público, o ministro do Supremo Dias Toffoli exagerou no agradecimento“, lembra Josias:
“Não fosse a responsabilidade, a paciência, a discrição e a força de seu silêncio, Augusto Aras, talvez nós não estivéssemos aqui. Nós não teríamos talvez democracia“, disse Toffoli, “abandonado pelo senso do ridículo“.
“Sob Bolsonaro, Aras caprichou no puxa-saquismo para tentar chegar ao Supremo” e, “sob Lula, escalou o antilavatismo para obter um terceiro mandato na PGR“, argumenta o jornalista.
“Amealhou inacreditáveis apoios no petismo. Foi recebido no Planalto. Mas Lula preferiu buscar uma reencarnação de Aras no corpo de outro antiprocurador“, pontuou.
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