Sessão foi favorável à decisão de Alexandre de Moraes, que investiga suposta organização criminosa que produziria notícias falsas contra ministros do Supremo
O bogueiro das fake news, Allan dos Santos, foragido nos EUA / REUTERS/Adriano Machado
PROGRESSISTAS POR UM BRASIL SOBERANO
Julgamento que tenta reverter a prisão preventiva do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, determinada em outubro de 2021 pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, foi suspenso, nesta quinta-feira (5/5), após pedido de vista do ministro Nunes Marques, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).
Na sessão do plenário virtual, que deu continuidade ao julgamento do processo que corre sob sigilo na Corte, iniciado em 29 de abril, cinco ministros já tinham votado para manter a prisão.
O relator da ação, ministro Edson Fachin, afirmou que há jurisprudência na Corte no sentido de não admitir questionamentos contra decisões monocráticas de ministros do Supremo.
Para ele, a defesa “não trouxe argumentos aptos a infirmar a decisão atacada, que negou seguimento ao habeas corpus”, de acordo com transcrição de sua fala, postada na CNN.
Fachin foi seguido pelos ministros Gilmar Mendes, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski e Rosa Weber. O ministro Alexandre de Moraes se declarou impedido.
Allan dos Santos, o blogueiro das “fake news”, como ficou conhecido, é investigado por suposta organização criminosa que produziria notícias falsas contra ministros do Supremo.
