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TEMORES DE UMA NOVA GREVE DE CAMINHONEIROS VÃO AGITAR O MERCADO NA PRÓXIMA SEMANA
No campo politico, começam a crescer os temores de uma nova paralisação de caminhoneiros, conforme a votação da tabela de frete não concluída.
“Se essa tabela cair, vai ter uma greve pior que a última. E aí não vai ter negociação, pois eles vão querer provar para o mundo que são fortes, vai ser uma grande revolta”, disse e o líder da paralisação de 2015, Ivar Luiz Schmidt, que representa o Comando Nacional do Transporte (CNT)
A comissão mista da MP do frete aprovou o substitutivo do deputado Osmar Terra (MDB-RS), mas a Frente Parlamentar da Agropecuária é contra e ainda se busca um acordo que possa viabilizá-lo. A MP depende de aprovação no plenário da Câmara dos Deputados e do Senado, que se não for aprovada poderá motivar a nova greve de caminhoneiros.
Motoristas podem iniciar novos protestos caso o tabelamento do valor do frete seja revogado. Pressão do setor agropecuário põe em risco o acordo que encerrou última paralisação. Eles acompanham o andamento das negociações com apreensão e temem que o lobby dos grandes grupos consiga derrubar a tabela recém-instituída pelo governo como contrapartida ao fim da paralisação. Mas eles prometem resistir.
Ivar Luiz Schmidt, que participa Foi ele quem criou os primeiros grupos de quase 90 grupos no WhatsApp, diz que “…Tá todo mundo só esperando que a tabela seja derrubada para parar tudo de novo”… “E, pelo que estou vendo no WhatsApp, pode ter certeza de que isso vai acontecer.”
“Não vejo coisa muito boa vindo pela frente, mas vamos lutar para encontrar um meio-termo para ambas as partes”, afirma o presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, que esteve à frente das negociações com o governo na greve encerrada na semana passada. “Esperamos encontrar um denominador comum que não prejudique o caminhoneiro. Caso contrário, podem esperar uma nova rebelião.”
“Hoje, não existe categoria mais massacrada que o caminhoneiro. Há 30 anos esse profissional vem sendo explorado”, diz Schmidt. Na avaliação dele, se os motoristas autônomos permitirem que o governo elimine essa tabela em favor das transportadoras, eles estarão perdendo uma grande oportunidade de melhorar a qualidade de seu trabalho.
Já o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins da Silva Júnior, disse que o tabelamento instituído pelo acordo do governo com os caminhoneiros é “um retrocesso”, “inviabiliza” o setor e que “o bom senso não prevaleceu”, porque a tabela vai encarecer todos os produtos na mesa dos brasileiros. “Tem de rever a tabela senão a CNA vai tomar todas as medidas possíveis, até ir para a Justiça e questionar a legitimidade da tabela.”
Segundo o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, os cálculos da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), responsável pela elaboração da tabela, foram “muito corridos” para atender à demanda dos caminhoneiros, e alguns cálculos foram imprecisos. A ANTT vai trazer para a realidade uma série de coisas e deve propor uma nova tabela de fretes nesta quarta-feira (6), disse Maggi. Haverá duas novas reuniões no Palácio do Planalto com caminhoneiros, nas quais o assunto será tratado
Deve ser retirado da tabela o preço mínimo para o chamado frete de retorno – quando o caminhão volta vazio. O governo também deve rever parâmetros que podem diminuir substancialmente o valor do frete mínimo. Para fretes a granel, por exemplo, a queda será de 30%, em média. A tabela só deve valer para fretes fechados após a publicação da nova norma.
A tabela entrou em vigor em 30 de maio, por meio de medida provisória, como uma resposta do governo a uma das reivindicações dos caminhoneiros em greve. Antes, não havia um preço mínimo – as negociações eram feitas caso a caso. Um levantamento da CNA, porém, apontou que, com os valores fixados pela ANTT, os fretes de grãos subiram entre 35% e 150% em relação aos praticados pelo mercado antes da medida.
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Sou caminhoneiro.e tenho uma coisa a dizer… Nunca mais param como pararam a última vez. A paralisacao teve apoio de grandes empresas de transporte rodoviário do Brasi,só pq tbm perderam muito dinheiro,então não querem mais apoiar paralisações assim,pelo menos é o que a gente sabe. Então se não tiver apoio não para mais.