PEC que congela investimentos em 20 anos e o golpe dos canalhas destruíram o Museu Nacional: Portas abertas para a Globo abocanhar mais um museu.
Do A Postagem – Não poderia ser diferente, mas, que me perdoem os puritanos da linguagem, não há adjetivos puristas para classificar os desgraçados que promoveram a destruição do maior acervo histórico brasileiro, um dos maiores do mundo. O fogo que queima o Museu Nacional da Quinta da Boa Vista destrói mais que as 20 milhões de peças históricas e científicas, além do prédio, sinto como se o fogo consumisse a minha alma e a minha infância. Morre com a tragédia da PEC que congela o investimento em educação, cultura, saúde e outras áreas, em 20 anos, começa a destruir o que somos, já que não existe homem sem memória.
Desde que o ser humano se entende como tal, suas marcas estão gravadas nas paredes das cavernas, nas instalações megalíticas, nas múmias, em seus objetos, pensamentos, livros e objetos que nos caracterizam pela memória da existência. O Museu Nacional, com o maior acervo egípcio fora do Egito simbolizava uma das poucas belas característica de Dom Pedro II, a paixão pela história, pela ciência, pela fotografia e pelo estudo. Bastou um golpe de estúpidos sem qualquer apreço pelo conhecimento, que tudo foi queimado.
Em apenas dois anos, Michel Temer desgraçou Museu Nacional que veio de, em 2013, 531 milhões de reais, para 54 milhões de reais, em 2018, em orçamento. Ou seja, 10% do valor necessário. Resultado? A tragédia da destruição de um prédio histórico. Mas, tudo isso tem um motivo. Para quem teve o desprazer de ver as imagens na Globo, numa cobertura ridícula, já matou a charada, a Fundação Roberto Marinho deve estar rindo de orelha a orelha. Ou seja, ampulheta virada para abocanharem a direção do museu.
O golpe, portanto, destrói mais que economia nacional, deixa um rastro de destruição do ethos nacional e do conhecimento científico histórico brasileiro. Destrói, portanto, a memória brasileira. A tragédia só não atinge aos idiotas que vivem bradando em distribuir armas a todo mundo. Na marcha pela estupidez, não seria surpresa ver um idiota tentar apagar as chamas dando tiros no fogo. Não se surpreenda, por que é o que grande parte do país está querendo.
No país que desobedece a ONU, a tragédia é uma vergonha internacional de um patrimônio mundial. Vai lá Temer, diz que é apenas uma recomendação, convença a UNESCO de sua imensa e insana ânsia de poder. Pois é! Batam palmas, com os cortes de 90% na verba do museu, que não vai deixar 10% dele de pé.
Irônico, no país dos batedores de panelas, quem queima é a memória, a história e o museu. Que queimem todos no lugar do acervo, os paneleiros e os empanelados.
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Muito pior: não são milhões! É uma migalha e nem isso, com os cortes de verbas para a UFRJ: em 2013, 531 mil reais. Atualmente 54 mil.