O humorista Gustavo Mendes ao lado de Lula e de Dilma Rousseff, durante campanha de 2022, quando se candidatou a deputado federal por Minas Gerais, mas não foi eleito
“… disse que não ia descansar até me encontrar, mas agora descansa em paz…“, afirmou o comediante, que mostrou uma das mensagens que recebeu “do cara“: “Não treme não porque eu estou disposto a tudo“
“Morreu agora, agorinha… disse que não ia descansar até me encontrar, mas agora descansa em paz…. Como morrer não te transforma em santo, vou mostrar uma das mensagens que recebi do cara“, afirmou no Twitter, nesta sexta-feira (24/2), o comediante Gustavo Mendes, que ficou muito conhecido por imitar a ex-presidente Dilma Rousseff.
Em outubro de 2020, o humorista usou sua rede social para expor que vinha sendo vítima de ameaça de morte por parte de um perfil que usava o nome WalisonCaputo Ribeiro.
O advogado de Gustavo Mendes disse, na ocasião, que “foi apurado que a ameaça partiu de um sargento da Polícia Militar de MG, possivelmente reformado”, quando foi instaurada uma “representação criminal no Ministério Público” do Estado.
O texto da ameaça que Mendes tuitou ontem dizia: “Como você é um lixo! Quem é você pra falar do presidente [Bolsonaro]?Diz que duvida, quero ver! Eu vou atrás de você! Espero un dia encontrar você e, com certeza, você vai engolir tudo o que você fala, seu vagabundo nojento. Eu não vou descansar enquanto não te encontrar. Quero ver você fazer piada com isso que eu estou te falando. Seu nerd. Quero ver se você é homem de falar frente a frente. Não treme não porque eu estou disposto a tudo.Ah! Seguram a não me param ok? (sic). Viado, lixo, escroto! Estou de olho na sua agenda de shows. Vou te encontrar ainda”.
Morreu agora, agorinha… disse que não ia descansar até me encontrar, mas agora descansa em paz…. Como morrer não te transforma em santo, vou mostrar uma das mensagens que recebi do cara. pic.twitter.com/EkUZiT58mE
Na ocasião das ameaças, a assessoria do comediante divulgou nota afirmando que Gustavo Mendes é famigerado nacionalmente pela personagem Dilma, dentre várias outras interpretações. Até então, sua personagem sempre foi levada como célebre intérprete da Presidente Dilma, que, de forma caricatural, extenuava os traços comportamentais e verbalização ímpar da figura política.
Desde os anos noventa, é uma tradição os humoristas dos mais célebres fazerem uma verdadeira releitura dos principais políticos com muita sátira. Assim foi com FHC (por Hubert Aranha), Lula (por Bussunda), bem como Dilma (por Gustavo Mendes) e, mais há pouco tempo, Bolsonaro (por Carioca).
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