O presidente da Ucrânia, Volodomyr Zalensky e, do lado oposto, o presidente da Rússia, Vladimir Putin. Ao centro, uma charge do cartunista Chico Caruso, de 2019, mostra o ex-juiz Sergio Moro inflando um boneco de sua imagem furado em vários lugares, o que reflete a visão que a sociedade passou a ter do homem que condenou LULA sem provas para virar ministro do governo Bolsonaro logo em seguida
PROGRESSISTAS POR UM BRASIL SOBERANO
Pudera. O ex-‘herói nacional’ argumentou sobre o“perigo de se delegar o poder a “salvadores”
Mais uma vez, o ex-juiz, ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro e pré-candidato pelo Podemos à Presidência da República, Sergio Moro, recorre ao microblog Twitter para tentar se promover, em vão, com frases feitas e lições de moral usando temas do cotidiano para expor um pensamento que acaba se tornando estranho à sua imagem, essa que ele mesmo concebeu e que repercute pelo país inteiro, dando impressão de que apenas ele não sabe, desde que os escândalos das conversas, no Telegram, com procuradores culminaram com a declaração de sua parcialidade no STF e consequentes anulações das condenações do ex-presidente LULA.
Usuários da plataforma em que foram feitas as declarações não o reconhecem por tais palavras, mas sim pelo lawfare exercido na profissão que terminou por desonrar, quando cedeu à possibilidade de manipulação dos processos contra aquele que a mídia censura, mas que a história guarda como o maior nome político que já represendou o país, tanto nacionalmente quanto internacionalmente.
Desta vez, Moro usou o tema mais badalado da atualidade, “a invasão russa“, para dizer que ela “nos mostra o perigo de se delegar poder a “salvadores” que submetem todos aos seus desejos e caprichos”.
Falando como se fosse um político experiente, o ex-juiz prosseguiu dizendo que “o verdadeiro estadista é sensível aos acontecimentos e aos sentimentos humanos“.
Parecia que estava falando de LULA. Por toda a preocupação que o ex-presidente teve com o povo, durante suas gestões e a imediatamente seguinte, de Dilma Rousseff, quando projetos sociais saíam da prancheta na mesma velocidade com que se conscientizavam dos problemas da nossa sociedade.
Moro, em seu tuíte, ainda acrescentou que “não é sobre esquerda ou direita. É sobre defender a democracia e a liberdade“. Palavras fortes que remetem aos valores americanos como sempre foram vendidos pelo governo dos EUA à população da América, representados pelo “sonho americano”.
Não demorou muito tempo para que sua mensagem causasse um efeito reverso, que mais danificou sua imagem (novamente) do que somou algum valor, e as respostas vieram em uma proporção negativa de mais ou menos 95% dos usuários.
Um dos perfis disse: “Cara, apenas pare. kkk”.
Outro afirmou que “a cada publicação [Sergio Moro] fica pior” e pediu: “Judas, pode parar“. A mesma conta n oTwitter ainda questionou se aquilo era “biografia“, pois lembrava o autor: “Tipo aqueles momentos em que se é Ministro da justiça e vê mulheres, as vezes idosas, pais de família, trabalhadores sendo presos e não se faz nada? Quando o STF disse q não se podia colocar algemas indiscriminadamente?“
A última seleção mostra o questionamento sobre “LIBERDADE“. “Conte-nos mais sobre isso“, respondeu um seguidora.
“Quando deixou pessoas inocentes serem impossibilitadas de trabalharem para sobreviverem, enquanto o senhor acumulava uma fortuna de 20 milhões”, prosseguiu a conta.
“Você me enganou por um tempo”, pontuou.
Veja abaixo: