Moro será preso? “Tic, tac”. “Curitiba em chamas: Laudo prova que voz não era de Appio” e “Hardt pula do barco”

O delator Tony Garcia insinua que o ex-juiz da Lava Jato está com o tempo contado e influenciador diz que o “novo delator confirma que delegado da PF o obrigou a mudar depoimento sobre grampo na cela de Youssef

O youtuber e empresário Thiago dos Reis afirmou no ‘Twitter’ que “Curitiba [está] em chamas devido as revelações das “últimas horas“, como escreveu a redação do portal ‘Brasil247‘. O comunicador resumiu a tragédia que se aproxima para os partidários da ‘República de Curitiba‘:

Laudo prova que a voz NÃO ERA de Eduardo Appio, então a PF pode ter produzido um LAUDO FALSO pra incriminá-lo!! Enquanto isso Gabriela Hardt PULA DO BARCO e se declara suspeita, e novo delator confirma que delegado da PF o obrigou a mudar depoimento sobre grampo na cela de Youssef!

Paralelamente, o ex-deputado e delator Tony Garcia insinua que o ex-juis e atual senador Sergio Moro (União Brasil-PR) será preso em pouco tempo. Também na plataforma, ele escreveu: “Está muito perto de vermos alguns provarem do próprio veneno. Tic tac tic tac!

A voz que aparece na gravação entregue pelo ex-juiz suspeito e senador, Sérgio Moro, ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) não pode ser atribuída à do juiz federal Eduardo Appio. É o que atesta um parecer técnico do professor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Pablo Arantes“, diz o texto do portal progressista de notícias.

A gravação foi utilizada pelo TRF-4 para afastar Appio da 13ª Vara Federal de Curitiba, que julga os processos da Lava Jato. O estudo do professor e pesquisador em fonética forense foi feito a pedido da defesa do magistrado“, prossegue a publicação.

“A razão para essa conclusão são a inespecificidade e baixo poder discriminatório das características linguísticas identificadas e analisadas no Laudo”, afirma o professor da UFSCar“, mostra o site. Veja a sequência da matéria, a seguir:

A juíza federal Gabriela Hardt se declarou suspeita para julgar ações contra o empresário Tony Garcia, que em entrevista à TV 247, contou como foi usado por Moro como “agente infiltrado” para que ele perseguisse inimigos e adversários políticos, como o advogado Roberto Bertholdo e o ex-ministro José Dirceu.

Hardt justificou sua suspeição afirmando que ingressou no Ministério Público Federal (MPF) com pedido de investigação contra Garcia por suposto crime contra a honra cometido por ele contra a magistrada. Em entrevista à TV 247, Tony Garcia disse que decidiu trazer à tona essas revelações devido às reviravoltas recentes em Curitiba, com a remoção do juiz Eduardo Appio e o retorno de Gabriela Hardt, “pau mandado de Moro”, nas suas palavras, à 13ª Vara.

O empresário explica que, em 2021, ele decidiu prestar um depoimento completo e honesto à magistrada, relatando tudo o que sabia sobre as irregularidades e abusos de Moro e seus comparsas no Ministério Público. Entretanto, a juíza não apenas arquivou suas denúncias, como também demonstrou ser aliada daqueles que Garcia tinha denunciado, decidindo romper o “acordo” feito, anos antes, entre Garcia e a justiça.

Novo delator
A CNN teve acesso exclusivo a áudios nos quais Ailton Silva, médico veterinário preso na carceragem da Polícia Federal (PF) em Curitiba em 2014, relata ter presenciado a instalação de uma escuta ilegal na cela do doleiro Alberto Youssef. Ailton Silva afirma ter sido forçado a mudar sua versão sobre o ocorrido após ser ouvido pela PF mais de uma vez.

Segundo o relato de Silva, ele testemunhou o processo de preparação das celas para os novos detentos da Operação Lava Jato. Ele observou a movimentação de agentes que quebraram um cadeado e instalaram uma escuta na cela acima da de Youssef.

O médico veterinário alertou Youssef sobre a escuta e, posteriormente, o doleiro encontrou o dispositivo, tirou uma foto e mostrou ao advogado, resultando em reportagens sobre o caso.

No entanto, Silva afirma ter sido pressionado a mudar sua versão pelos agentes da PF. Ele relata que foi levado a identificar o policial responsável pela instalação da escuta por meio de fotos, e reconheceu o agente corretamente.

No entanto, em um segundo depoimento, outro delegado o acusou de estar usando má-fé, alegando que o policial em questão estava de folga no dia mencionado por Silva. O preso afirma que se sentiu ameaçado e coagido a mudar sua versão.

O delegado teria mencionado um acordo entre a PF e o advogado de Youssef para interromper a sindicância e garantir que o nome de Silva não apareceria nos documentos. Diante das ameaças, Silva cedeu à pressão e deu o depoimento de acordo com as instruções do delegado.

O portal jurídico informativo ‘Conjur‘ destacou também que Tony Garcia afirmou na sexta-feira (2/6) que foi usado pelo ex-juiz e agora senador Sergio Moro como agente infiltrado para perseguir desafetos do principal personagem da finada “lava jato”. Os procuradores Carlos Fernando de Souza e Januário Paludo também participaram do esquema, segundo afirmou Garcia em entrevista ao jornalista Joaquim de Carvalho, da TV 247.

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