Et Urbs Magna, 22 de outubro de 2018, 18:55 GMT
Ministro cobra investigação da PGR sobre fala de filho de Bolsonaro
Em palestra na capital paulista, Alexandre de Moraes, do STF, disse que declaração de Eduardo Bolsonaro é “absolutamente irresponsável”
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Sem citar nominalmente o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que criou polêmica ao dizer que bastaria apenas “um soldado e um cabo” para fechar o Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Alexandre de Moraes disse nesta segunda-feira (22/10) que as declarações do deputado são “absolutamente irresponsáveis” e defendeu que a Procuradoria-Geral da República (PGR) abra uma investigação contra o parlamentar por crime tipificado na lei de segurança nacional.
Moraes esteve em São Paulo para uma palestra no Ministério Público e disse que a sociedade brasileira hoje vive um “paradoxo”.
“Porque mesmo com 30 anos de Constituição, temos que conviver com declarações dúbias, feitas de maneira absolutamente irresponsável, por um membro do Parlamento brasileiro”, criticou. “É algo inacreditável que tenhamos que ouvir tanta asneira da boca de quem representa o povo. Nada justifica a defesa do fechamento da instituições republicanas.”
Os comentários de Eduardo Bolsonaro, filho do candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL)foram feitos em julho, durante um palestra a alunos de um curso preparatório para o concurso da Polícia Federal. Ao responder a uma pergunta sobre uma hipotética ação do Exército caso o STF tente impedir seu pai de assumir a Presidência, o deputado, reeleito por São Paulo este ano com a maior votação da história, disse que bastariam “um soldado e um cabo” para fechar o Supremo.
“Será que eles vão ter essa força mesmo (de impugnar)? O pessoal até brinca lá: se quiser fechar o STF sabe o que você faz? Você não manda nem um Jipe, manda um soldado e um cabo. Não é querendo desmerecer o soldado e o cabo. O que é o STF, cara? Tira o poder da caneta de um ministro do STF, o que ele é na rua?”, questiona.
O ministro do STF deixou o evento sem dar entrevista. Na palestra, porém, disse que as declarações merecem “imediata abertura de investigação” da PGR por incitar animosidade entre Forças Armadas e instituições civis. “Não é possível que se afirme dizer que estava brincando, não se brinca com a democracia”, disse.
Moraes disse ainda que os comentários refletem um “total desrespeito” às Forças Armadas, uma vez que atribuem a elas “servilismo das Forças a uma pessoa, o que não existe”.
Eduardo Bolsonaro responde a um processo por ameaça de morte
Eduardo Bolsonaro responde no Supremo a um processo por ter ameaçado matar sua ex-namorada Patricia Lelis, entre outras barbaridades.
O herdeiro do capitão, porém, não dá sinais de preocupação com a denúncia feita por Raquel Dodge. Ele sequer estabeleceu um advogado na ação.
Agora, o relator do caso, Luís Roberto Barroso, pena para encontrá-lo.
O magistrado enviou uma notificação para que Bolsonaro responda se aceita uma transação penal, um benefício proposto pela PGR pelo qual ele se compromete a pagar 25% do seu salário de deputado, aproximadamente, 10 000 reais a uma instituição, além de prestar serviços comunitários por 120 horas.
Coincidência o não, numa das mensagens escabrosas enviadas à ex-namorada, quando ela o avisa de que vai processá-lo, Eduardo Bolsonaro deu uma palhinha de seu respeito pelo Judiciário, ao mandar a moça “enfiar a Justiça no c@”.
Com informações do Metrópoles e Blog da Cidadania
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E AGORA JUSTIÇA?
AGORA AGUARDEMOS A VALOROSA JUSTIÇA BRASILEIRA!!
Os representantes da Justiça brasileira, não pode se acovardar diante de ameaças de meia dúzia de mercenários, Precisam assumir o seu papel de homens dignos e de reputação ilibada e colocar na cadeia os verdadeiro bandidos como, o Bactéria de cadáver o bostonário e sua quadrilha nazista. já