Em um sinal da enorme divisão entre os Estados Unidos e os países tipicamente considerados seus aliados mais próximos, seis dos ministros das Finanças do G7¹ divulgaram neste sábado (2) uma condenação unânime das ações comerciais norte-americanas.
No comunicado de conclusão da cúpula ministerial do grupo das sete nações mais ricas, seis países transmitiram sua “preocupação e decepção unânimes” com as tarifas dos EUA sobre aço e alumínio divulgadas nesta semana. A divisão profunda prepara o terreno para uma reunião difícil daqui a uma semana, quando os chefes de estado dos países do G7¹– formado pelos seis, mais os EUA – se encontrarem em Charlevoix, Canadá, com a clara intenção de confrontar o presidente Donald Trump por suas ações.
O objetivo dessa reunião, diz o comunicado, “deve ser restaurar parcerias colaborativas para promover o comércio livre, justo, previsível e mutuamente benéfico”. A declaração, divulgada pelo Canadá, disse que “colaboração e cooperação foram colocadas em risco por ações comerciais contra outros membros”. Pouco antes do fim da reunião ministerial, Trump voltou à carga no Twitter, como é de seu costume.
“Os Estados Unidos devem, no mínimo, ser tratados com justiça no Comércio“, escreveu o presidente americano. Segundo ele, se os EUA não cobram tarifa sobre os produtos de um país e essa nação impõe taxas de “25, 50, até 100%” sobre os produtos americanos, tem-se uma situação injusta e que não pode mais ser tolerada. “Isso não é livre comércio, é comércio estúpido“, concluiu.
https://twitter.com/realDonaldTrump/status/1002971013313908738
¹ O G7 é composto por Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Reino Unido, Itália e Japão.
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