FOTO: O ministro da Justiça, Anderson Torres, e o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, em imagem capturada por Ueslei Marcelino / Reuters
Em mais um episódio da escalada do governo Bolsonaro sobre a legitimidade das urnas, a pasta diz que poderá desenvolver ‘programas próprios’ para verificação dos equipamentos
O Ministério da Justiça, sob o comando de Anderson Torres, enviou um ofício ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), na sexta-feira passada (17/6), informando que a Polícia Federal participará de todas as etapas de fiscalização e auditoria das urnas eletrônicas e de ‘sistemas e programas computacionais eleitorais, com possibilidade de desenvolver ‘programas próprios’ para verificação dos equipamentos, informa a jornalista Bela Megale, no jornal O Globo, na noite desta segunda-feira (20/6).
O órgão já é parceiro histórico da Corte, participando com testes de segurança de urnas e softwares e demais mecanismos envolvendo o pleito, diz o texto do jornal, que transcreve parte do documento do ministro, ao argumentar sobre “resguardar o estado democrático de direito, que exige integridade e autenticidade dos sistemas eleitorais, consagrando, assim, uma eleição escorreita”.
Segundo a jornalista, “a comunicação, de tom incisivo, é inédita e causou estranheza entre alguns membros do tribunal“, além de ir “na mesma direção de argumentos apresentados pelo presidente Bolsonaro“.
A publicação acrescenta que também nesta segunda-feira (20/6) o ministro da Defesa, Paulo Sergio Nogueira enviou ofício ao Tribunal informando que “indicará representantes para fiscalizar o sistema de votação“.
Com a indicação do favoritismo de LULA para vencer a eleição presidencial de outubro, os questionamentos feitos pelo governo Bolsonaro, sobre a segurança do processo eleitoral, também é inédito no país.
Todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos institutos garantem a vitória do ex-presidente e alguns dizem que ela pode ser antecipada no primeiro turno.

O preâmbulo foi com Temer.
No começo do “governo” Bolsonaro, o tatear.
No apagar das luzes, já às escâncaras, o esculacho da Casa da Mãe Joana!