Milei destrói ‘Banco Central de la República Argentina’ em sua última propaganda eleitoral antes do pleito

De acordo com o jornalista brasileiro Guga Noblat, “o Bolsonaro da Argentina” pagou mico ao encenar a destruição do órgão do sistema financeiro encarregado da política monetária do paísASSISTA

O Bolsonaro da Argentina segue fazendo propaganda política para conquistar voto do gado argentino”, escreve o jornalista brasileiro Guga Noblat, em seu perfil no microblog ‘X’, onde postou um vídeo que mostra o candidato à presidência do país vizinho destruindo uma réplica do Banco Central de la República Argentina.

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Podia ser só uma esquete do Porta dos Fundos zoando a extrema-direita, mas é o Javier Milei pagando mico de novo”, escreveu Guga Noblat na mensagem, referindo-se às imagens veiculadas pelo extremista no “último dia de campanha na Argentina”.

A eleição entre Milei e o peronista Sérgio Massa será decidida no domingo. Virou civilização contra barbarie como foi aqui em 2022?“, concluiu o jornalista.

Dentre as promessas polêmicas do candidato, além da dolarizar a economia e dinamitar a instituição, está permitir a venda de armas e órgãos humanos, bem como a oposição à legalização do aborto e à educação sobre questões de gênero nas escolas públicas.

Assista ao vídeo e leia mais depois:

A Argentina vive uma situação crítica devido à alta inflação que, no ano passado, chegou a 100% na inflação anual.

A imagem de Milei foi impulsionada justamente neste cenário caótico da economia. Por isso, sua sua proposta é a dolarização da economia, imitando o modelo de outros países da região como o Equador.

Veja algumas propostas polêmicas de Milei:

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  • dolarização da economia.
  • fechamento do Banco Central
  • corte do número de ministérios dos atuais 18 para apenas apenas 8
  • redução dos subsídios às empresas prestadoras de serviços com repasse do valor da tarifa aos usuários.
  • aquisição de dólares sem limitação para todo cidadão argentino
  • livre comércio de armas na Argentina
  • facilitação para venda de órgãos, atividade atualmente proibida
  • fechamento do Ministério da Mulher
  • cortes nas principais áreas sociais: saúde, educação e desenvolvimento social
  • acordo de valores de um seguro universal na Saúde entre usuários e médicos
  • educação não obrigatória e não gratuita
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