O médico e deputado Luiz Henrique Mandetta (DEM), indicado por Jair Bolsonaro (PSL) para ministério da Saúde, é um preposto dos planos de saúde e deve atuar para enfraquecer e desmontar o SUS.
Mandetta entrou para a política em 2005, quando assumiu a Secretaria de Saúde de Campo Grande (MS). Em 2010, foi eleito deputado federal e reeleito em 2014. Vale lembrar que ele não se reelegeu para o cargo de deputado federal.
O futuro ministro da saúde é o terceiro do DEM a integrar o governo Bolsonaro. Onyx Lorenzoni lidera a equipe de transição e será o titular da Casa Civil, e Tereza Cristina será a ministra da Agricultura.
Os três completam o grupo de nove nomes já anunciados: o general Fernando Azevedo e Silva (Defesa), Paulo Guedes (Economia), Sérgio Moro (Justiça), general Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), o tenente-coronel Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia) e Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral da Presidência).
Para Thiago Henrique, médico de Família e Comunidade e membro da Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares (RNMMP), a indicação de Mandetta evidencia o compromisso do governo de Jair Bolsonaro com as entidades privadas de saúde.
“Mandetta foi presidente da Unimed por muitos anos, além de ter sido financiado pela Amil na última eleição para deputado federal. Então, além da aliança com a categoria médica, ele é também um deputado com fortes vínculos com os planos de saúde privados, ou seja, nós estamos diante de um ministro que vai entrar para tentar desmontar o Sistema Único de Saúde”.
Em 2013, Mandetta foi um dos mais ferrenhos opositores do programa Mais Médicos, criado pelo governo da então presidenta Dilma Rousseff. Além de afirmar que o projeto se tratava de uma “peça de marketing” da gestão petista, o futuro ministro da saúde disse que o convênio entre o governo brasileiro e a OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde) era um “navio negreiro do século XXI”.
Mandetta é alvo de denúncias por fraude em licitação, tráfico de influência e Caixa 2 por atos de quando foi secretário de Saúde de Campo Grande (MS).
O futuro ministro comandará a pasta com um dos maiores orçamentos da Esplanada. O Orçamento de 2019 reserva cerca de R$ 128 bilhões para a Saúde.
Com informações do Brasil de Fato.
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MAIS UM LADRÃO DISFARÇADO DE MEDICO!! IRIA PARA O INTERIOR COMO OS MEDICOS CUBANOS?