LULA retuíta DiCaprio convocando jovens às urnas contra a destruição ambiental de Bolsonaro

O ator diz que o “voto dos jovens é fundamental para impulsionar a mudança para um planeta saudável” e indica um site brasileiro que orienta o registro eleitoral antes de 4 de maio

O ator Leonardo DiCaprio foi ao Twitter ontem, quinta-feira (28/4), e fez um chamado a todos os jovens brasileiros para buscarem a Justiça Eleitoral e providenciarem seus títulos antes do dia 4 de maio para derrotarem Bolsonaro, sem, contudo, citá-lo nominalmente.

O ex-presidente LULA deu retuíte na mensagem em inglês do americano, que essencialmente diz que o “voto dos jovens é fundamental para impulsionar a mudança“.

Defensor ativo do meio ambiente, elogiado por grupos ambientalistas e instituições por trabalho que se estendeu à ONU (Organização das Nações Unidas), Leonardo DiCaprio foi à plataforma que agora pertence a Elon Musk e saiu em defesa da nossa principal Floresta.

O Brasil abriga a Amazônia e outros ecossistemas críticos para as mudanças climáticas. O que acontece lá é importante para todos nós e o voto dos jovens é fundamental para impulsionar a mudança para um planeta saudável“, disse o protagonista principal do filme Titanic.

O ator compartilhou imagem com a mimologia “pirilililim“, que reproduz o conhecido som da urna eletrônica brasileira, indicando o portal “Central do barulhinho“, que orienta as pessoas que desejam “saber mais sobre o registro de eleitores no Brasil antes de 4 de maio“. Em seguida, DiCaprio postou a hastag #tiraotitulohoje.

Veja abaixo e leia mais a seguir:

Nofinal de 2019, entre novembro e dezembro, Bolsonaro se referiu a postagens de DiCaprio nas redes sociais alegando que o ator teria feito doações no valor de US$ 500 mil a uma organização ambientalista, a ‘World Wild Life Fund for Nature‘, que o presidente brasileiro acusou de incendiar a Amazônia apenas para obter ‘boas fotos’.

A fala repercutiu nos EUA e foi mencionada no portal ‘Vice News‘, onde o chefe do Executivo teve sua fala transcrita: “Esse Leonardo DiCaprio é um cara legal, certo? Dando dinheiro para incendiar a Amazônia”.

Mas o site americano diz que “não há evidências de que o WWF tenha feito tal coisa, embora tenha sido acusado de fazê-lo nas mídias sociais. A organização contesta veementemente as alegações e nega que DiCaprio tenha doado dinheiro, assim como o ator“. Depois, o ator-ativista publicou resposta a Bolsonaro no Instagram, sem mencioná-lo nominalmente:

Neste momento de crise para a Amazônia, apoio o povo do Brasil trabalhando para salvar seu patrimônio natural e cultural. Eles são um exemplo incrível, comovente e humilhante do compromisso e da paixão necessários para salvar o meio ambiente. O futuro desses ecossistemas insubstituíveis está em jogo e tenho orgulho de estar ao lado dos grupos que os protegem. Embora merecesse apoio, não financiamos as organizações mencionadas [por Bolsonaro]. Continuo comprometido em apoiar as comunidades indígenas brasileiras, governos locais, cientistas, educadores e público em geral que estão trabalhando incansavelmente para garantir a Amazônia para o futuro de todos os brasileiros”.

Representante, na ONU desde 2014, das alterações climáticas com o título de ‘Mensageiro da Paz para o CLima’, Leonardo DiCaprio tem sua própria fundação de defesa do meio ambiente, a Leonardo DiCaprio Foundation, em atividade desde 1998 e dedicando-se à “preservação dos últimos locais selvagens do planeta, à implementção de soluções que restaurem o balanço de ecossistemas ameaçados e à busca de soluções a longo prazo para a saúde e bem-estar dos habitantes do planeta Terra“.

O ator também participa como um dos diretores dos grupos ambientalistas ‘Natural Resources Defense Council‘, ‘Global Green USA‘ e ‘International Fund for Animal Welfare‘ e é autor do documentário ‘The 11th Hour [sob o título brasileiro A Última Hora]’, produzido em 2007, com a ajuda de personalidades, cientistas e líderes mundiais conhecidos pela defesa do meio ambiente.

DiCaprio discursou no Fórum Económico Mundial de Davos, em 2016, onde condenou a cobiça das empresas exploradoras de petróleo. O ator também produziu, no mesmo ano, o filme ‘Seremos História?‘, cujo título original é ‘Before the Flood‘.

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