O Vice-Presidente da República Federativa do Brasil, Geraldo Alckmin, mostra documentos para o Presidente da República Federativa do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, no aeroporto de Brasília, antes do embarque para Cuba 15.9.2023 | Imagem reprodução X / @LulaOficial/X | Foto de RICARDO STUCKERT-PR
O Vice-Presidente da República Federativa do Brasil, Geraldo Alckmin, cuidará dos assuntos do Palácio do Planalto até o retorno do estadista
O Presidente da República Federativa do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), postou em seu perfil oficial na rede social ‘X’, uma fotografia em que ele aparece olhando um documento exibido pelo Vice-Presidente da República Federativa do Brasil, Geraldo Alckmin (PSB), que passou a ser o chefe do Executivo desde que o estadista decolou do aeroporto internacional de Brasília, nesta sexta-feira (15/9), às 12h, em uma viagem para Havana – capital de Cuba.
Lula participará da cúpula do G77+China – grupo criado em 1964, com 77 países-membros, mas que foi ampliado e atualmente tem 134 nações membros. Os países são considerados “em desenvolvimento do Sul Global“. São Estados internacionais pertencentes à Ásia, África e América Latina. A China se uniu ao bloco nos anos 1990.
O estadista afirmou na plataforma que está “indo para Cuba. E também para abrir a Assembleia Geral da ONU, em Nova York, completando essa volta do Brasil ao cenário internacional. Reabrindo diálogos e abrindo oportunidades de investimento e comércio para nosso país”.
O Presidente afirmou ainda que “o doutor Geraldo Alckmin cuidará da Presidência do Brasil até o meu retorno“.
A previsão é de que Lula descanse no primeiro dia, ao chegar em Cuba, mas no sábado (16/9), o Presidente será o primeiro a discursar na cúpula do G77+China. O tema será “os desafios atuais para o desenvolvimento: o papel da ciência, da tecnologia e da inovação”.
Na agenda de Lula estão dois encontros bilaterais, sendo o primeiro com o diretor-geral da FAO (Organização para a Alimentação e Agricultura), Qu Dongyu. Na sequência, Lula irá se reunir com o presidente de Cuba, Miguel Diaz-Canel. As duas reuniões serão fechadas.
A presença de Lula tem por objetivo unir forças com os países em desenvolvimento, equilibrando o diálogo com países ricos. Há, ainda, a intenção de buscar de apoio para a cobrança de reformas na governança da ONU (Organização das Nações Unidas).
