Ida do Presidente ao país de Xi Jinping pode relacionar-se com “visita de Jango, em 1961, a Pequim. Na volta, as elites deram o golpe do parlamentarismo e três anos depois” veio o golpe militar, diz o texto
“…há quem relacione a viagem de Lula para China à visita de João Goulart, em 1961, a Pequim. Na volta, as elites brasileiras deram o golpe do parlamentarismo e três anos depois mergulharam o país numa escuridão que durou 21 anos“, escreve o blogueiro Esmael Moraes, referindo-se ao golpe militar que impôs uma ditadura no Brasil entre os anos de 1964 e 1985.
O autor do texto lembra que, na entrevista do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao portal progressista de notícias Brasil 247, na “terça (21/3)”, o estadista “disse que Bolsonaro planejara derrubar o governo então eleito no dia 1º de janeiro, dia da posse, porém recuou devido à participação popular“.
Segundo Esmael, “a velha mídia corporativa e golpista” tem “interesse direto na manutenção da política de juros altos, privatizações do setor energético, Banco Central “independente” do país, enfim, o reino absoluto do capital financeiro“.
E o governo Lula tem travado uma verdadeira mobilização contra a permanência, na instituição, de seu presidente, Roberto Campos Neto, que mantém a taxa Selic a 13,75%, impedindo o crescimento do Brasil, conforme argumentam os membros da nova gestão presidencial.
“Ao Lula restaria o papel de primeiro-ministro, sobraria a ele função decorativa e representativa. O petista seria chefe de governo com força apenas nas pautas identitária, ao invés de chefe de Estado como é hoje“, argumenta o blogueiro, sobre a possibilidade da ocorrência do golpe.
“No entanto, são apenas especulações e torcidas do lavajatismo e bolsonarismo que não se conformam com a derrota eleitoral de 2022. Mesmo com a vitória de Lula, eles querem a manutenção de seu programa de governo que é antipovo“, diz Esmael.
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