Recusa do juiz em ouvir Vaccari caracteriza “grave cerceamento de defesa”.
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Impedido de depor em defesa de Lula pelo juiz Sergio Moro, que negou o pedido dos advogados do petista para ouvi-lo, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto escreveu uma carta para rebater as mentiras no processo do triplex da OAS e negar que tenha intermediado qualquer tipo de acordo relacionado ao imóvel.
Vaccari refuta veementemente as afirmações de Léo Pinheiro, cujo depoimento fundamentou a condenação de Lula por Moro; o ex-diretor da construtora só passou a acusar Lula quando estava em busca de fechar sua delação premiada, já após ter sido condenado a 39 anos de reclusão e ter sua prisão decretada pela segunda vez; carta foi anexada pela defesa de Lula em recurso apresentado nesta segunda (26) ao TRF-4; advogados afirmam que a recusa do juiz em ouvir Vaccari caracteriza “grave cerceamento de defesa”.
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O ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto escreveu carta em que sai em defesa do e-presidente Lula e diz que o sócio da OAS Léo Pinheiro mentiu ao dizer que foi ele que intermediou o recebimento de apartamento triplex em Guarujá para o petista.
O dirigente petista também refuta a declaração de Pinheiro de que o imóvel fez parte de um esquema de propinas na Petrobras.
A declaração de Pinheiro de que o triplex supostamente presenteado a Lula fazia parte de um esquema de propinas da Petrobras foi usada pelo juiz federal Sergio Moro e pelos desembargadores do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) para condenar o ex-presidente.
“Não é verdade o que declarou o Léo Pinheiro em depoimento e delação premiada, que as doações feitas pela empresa OAS ao PT estariam ligadas a supostos pagamentos de propinas relacionadas ao contrato desta empresa com a Petrobras. Nunca tive qualquer tratativa ou conversa com Léo Pinheiro para tratar de questões ilegais envolvendo o recebimento de propina”, diz a carta.
Prossegue o texto: “Também não é verdade o que diz Léo Pinheiro, que eu teria intermediado, em nome do ex-presidente Lula, o recebimento do triplex do Guarujá como pagamento de vantagens indevidas”.
A carta, datada de 7 de fevereiro com firma reconhecida no último dia 22, foi usada pela defesa de Lula em recurso apresentado nesta segunda (26) ao TRF-4. Os advogados do ex-presidente afirmam que o fato de o juiz ter se recusado a ouvir Vaccari sobre as declarações de Pinheiro caracteriza “grave cerceamento de defesa”, o que resulta em nulidade.
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