Justiça ‘escondeu’ caso Queiroz durante as eleições para desfavorecer o PT e manter Bolsonaro no topo

O Ministério Público do Rio de Janeiro divulgou dados que indicam uma ‘desaceleração’ das investigações sobre a movimentação financeira de Fabrício Queiroz no período eleitoral. Segundo histórico divulgado pela Promotoria, foram realizados cinco relatórios financeiros de janeiro a 6 de agosto. Depois disso, o ex-assessor do agora senador Flávio Bolsonaro foi notificado a depor apenas em 22 de novembro, três semanas após o segundo turno das eleições.

A reportagem do jornal Folha de S. Paulo informa que “nesse intervalo, não há nenhuma outra movimentação relevante dos promotores formalizada no procedimento, segundo os dados divulgados. A redução no ritmo da investigação no período eleitoral é corroborada ainda por relatório feito pelo promotor Cláudio Calo, no despacho em que se declarou suspeito para investigar Flávio. O procedimento principal, aberto pelos promotores em 30 de julho, acumulava apenas 37 páginas até a eleição do filho do presidente Jair Bolsonaro ao Senado, em outubro. De novembro até a última terça-feira (5) foram produzidas mais de 300, além da inclusão de um pendrive e um DVD de conteúdo ainda desconhecido.”

A matéria acrescenta: “no início deste ano, em entrevista, o procurador-geral de Justiça do Rio, Eduardo Gussem, afirmou que, durante o período eleitoral, o Gaocrim (Grupo de Atribuição Originária Criminal), responsável pela apuração do caso, tinha como prioridade outras investigações que exigiam prisões. De fato, no ano passado, foram realizadas cinco operações com a prisão de três prefeitos, dois presidentes de Câmaras Municipais e outras autoridades do estado —o Gaocrim investiga pessoas com foro especial. Quatro dessas operações ocorreram de julho a novembro.”

Et Urbs Magna via Folha de São Paulo / Brasil 247

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