Do DCM – Em nota plantada no Painel da Folha, ele teria surpreendido “colegas do Supremo e também antigos amigos do mundo acadêmico ao votar pelo registro de Lula na corrida eleitoral”.
Fachin foi a divergência de Barroso que serviu para dar mais legitimidade à decisão de excluir Lula das eleições.
O gol de honra da armação.
Se houvesse o mínimo risco de ser seguido, jamais teria a ousadia. Ele e os colegas sabiam disso, tanto que triunfou o 6 a 1.
Segundo a votar, afirmou que, apesar de o ex—presidente estar inelegível pela Lei da Ficha Limpa, a decisão do Comitê de Direitos Humanos da ONU garantia sua participação no pleito, mesmo estando preso.
“O cumprimento está relacionado com dever de boa-fé. Descumpri-la pode violar o dever de boa-fé, uma vez que, na prática, o que estamos a fazer é esvaziar a competência do comitê prevista em regras do qual o Brasil é parte”, disse.
Conta outra
Blablablá.
Relator da Lava Jato no STF, Fachin não concedeu habeas corpus a Lula. Submeteu ao plenário e seu voto foi contra.
Não falhou uma única vez em seu papel.
No início de agosto, defendeu a “celeridade em matéria eleitoral” no caso de Lula, “importante para não deixar dúvida no procedimento”.
O que se viu no tribunal não foi coragem, convicção ou honestidade intelectual, mas cálculo para deixar tudo como está.
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