Preso há uma semana, o médium João Teixeira de Faria, o João de Deus, levava uma vida de luxo e ostentação em Abadiânia (GO). Reportagem do Fantástico exibida neste domingo (23/12) mostrou o casarão em que líder da Casa Dom Inácio de Loyola passava de quarta a sábado, quando prestava atendimento no município do Entorno – nos demais dias, ele morava em uma casa em Anápolis (GO).
Diferentemente da simplicidade pregada no templo religioso, João de Deus tinha um imóvel de dois andares, quatro quartos, suíte com hidromassagem, salão de festas e até elevador. Na sala, havia uma série de obras de arte.
Na última sexta-feira (21), a Polícia Civil de Goiás fez buscas em endereços ligados a João de Deus. Três imóveis de Abadiânia foram alvo da força-tarefa. A casa luxuosa mostrada pelo Fantástico também estava entre os alvos. Em uma dessas propriedades, investigadores encontraram uma mala com R$ 1,2 milhão, além de pedras preciosas.
Em outro imóvel, este em Anápolis, foram recolhidos 770 euros e US$ 908, bem como um revólver calibre .38, uma algema e centenas de pedras das mais variadas tonalidades. As novas buscas foram autorizadas pela Justiça em três endereços.
No dia 18 de dezembro, a Polícia Civil de Goiás já havia encontrado R$ 400 mil, cinco armas, um simulacro e munição na residência do médium João de Deus em Abadiânia. O dinheiro estava dividido em notas de euro, dólar, libra, peso e real. Parte do montante foi localizada no fundo falso de um guarda-roupa no quarto do líder espiritual. O armamento estava espalhado em diversos cômodos.
Violação sexual e fraude
João de Deus foi indiciado, na última quinta-feira (20), por violação sexual mediante fraude. Se condenado, pode pegar até 6 anos de cadeia. Ele responde a nove inquéritos. Um foi concluído, e os demais estão em andamento. Também foi aberto inquérito por posse ilegal de arma.
Desde que o escândalo sexual contra João de Deus veio à tona, o Ministério Público de Goiás recebeu 596 relatos por e-mail sobre o caso, sendo 255 de potenciais vítimas. Desse universo, a maior parte – 40 – é de São Paulo. Em segundo lugar vem o DF, com 39; há ainda 20 casos no Rio Grande do Sul; e 15 em Minas Gerais.
Os promotores divulgaram que 75 mulheres foram ouvidas até agora. A maioria das vítimas tem entre 19 e 67 anos. Mas há também, no total de potenciais vítimas, 23 delas com faixa etária entre 9 e 14 anos, o que pode fazer com que o médium seja denunciado por estupro de vulnerável.
via Metrópolis
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