“Janja – a militante que se tornou primeira-dama” só aceitou escolta após ter arma apontada por bêbado em bar

A então namorada de Lula durante prisão em Curitiba resistia aos pedidos do estadista para que aceitasse proteção de seus seguranças

A primeira-dama do Brasil, a socióloga Rosângela da Silva, a Janja, “resistia aos pedidos” do hoje novamente Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), “para que andasse escoltada“, na época em que o perseguido pela Lava Jato se encontrava preso, em Curitiba. “Do cárcere, temendo um possível atentado“, o estadista “orientava seus seguranças a acompanhá-la aonde fosse, mas ela os driblava ao sair com amigos“, escreve Lauro Jardim, no Globo.

Secundo o jornalista, “certa vez, num bar de Curitiba, foi surpreendida por um bêbado empunhando uma arma. O homem apontou para o então advogado de Lula, Manoel Caetano, que escondeu Janja com seu corpo. A situação foi controlada, e a partir daí que a primeira-dama acatou a escolta

O jornalista afirma que o “episódio é narrado em “Janja – a militante que se tornou primeira-dama” (Editora Máquina de Livros) pelos jornalistas Ciça Guedes e Murilo Fiuza de Melo. Também é de autoria da dupla “Todas as mulheres dos presidentes”, que conta a história de 34 primeiras-damas brasileiras“. 

Jardim informa ainda que “o lançamento será em maio, criteriosamente numa noite de lua cheia — uma das fixações de Janja“.

Uma nota também foi adicionada à publicação de Jardim:

(Atualização às 21h: a assessoria de Janja enviou a seguinte nota: “Nos últimos dias, notas que fazem referência a um livro sobre Janja, cujo lançamento deve ocorrer em breve, foram publicadas pela imprensa. Sobre tal obra, gostaríamos de esclarecer que esta não contou com o apoio ou participação de Janja, nem de seus amigos mais próximos. A julgar pelos trechos já publicizados, é possível inferir que há diversas passagens que podem ser questionadas por imprecisões nos fatos e exageros nas interpretações“, diz o texto, que prossegue:

Janja gostaria de esclarecer que, quando procurada pelos autores para tratar do que seria um capítulo para uma reedição de livro anterior, fez questão de registrar, por meio de sua assessoria, que não achava apropriado ser motivo de um perfil como primeira-dama sem sequer ter se iniciado o terceiro mandato do presidente Lula. A publicação precipitada do perfil tende a deixar de lado a devida reflexão sobre sua atuação profissional e política ao lado do presidente.”)

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