Já sentiu um cheiro e se lembrou de alguma loja? Isso é marketing olfativo ou sensorial

Conheça a nova tendência do mercado para atrair você para um produto específico

Por exemplo, uma loja da Apple localizada na 5ª Avenida, em Nova York, tem filas longas para testes de iPads, iPhones e computadores como qualquer outra. A não ser pelo cheiro próprio. Sim, eles usam o marketing olfativo para mexer com suas sensações. Além da Apple, a Abercrombie & Fitch, de roupas para jovens, tudo é diferente e ninguém sai de mãos vazias.

No Brasil, o marketing olfativo já chegou a hotéis, agências de bancos, shopping centers e hospitais. Um exemplo: a loja Giovanna Baby, localizada no shopping Iguatemi, em São Paulo. Outro: Le Lis Blanc. A Cheiro Bom foi uma das primeiras empresas a trazer o conceito de marketing olfativo para o Brasil, há 18 anos. O marketing olfativo não é mais considerado custo, e, sim, investimento em marca.

A Cheiro Bom é responsável, por exemplo, pelo aroma de 30 lojas da Renner, 350 lojas da Havaianas, oito lojas da Morana, seis lojas da Billabong e 35 lojas da Torra Torra. E caba de fechar contrato para perfumar 60 lojas da Código Girls, rede de roupas próprias para o público feminino teen, e produtos da Leão Alimentos e Bebidas em gôndolas de supermercados. Ainda há o caso do supermercado Bondinho, especializado em produtos para confeitaria, que levou um mês para criar, em parceria com a Cheiro Bom, uma fragrância com aroma de chocolate.

O Brasil está começando agora a descobrir o marketing olfativo. Pesquisa na Itália, em 2012, pela Fundazione Don Carlo Gnocchi em hospital, casa de repouso e centro de reabilitação de adolescentes, constatou que, antes do uso de aromas, o cheiro do local agravada 16% das pessoas consultadas. Após perfumar o ambiente, o percentual subiu para 47% com relatos de influência no humor.

Segundo especialistas, o olfato gera as primeiras sinapses dentro do processo sensorial do ser humano. É por meio do olfato que a criança chega ao peito da mãe para mamar. Nesta direção, descobriu-se que quanto mais se vincula o olfato dentro do processo de contato com o consumidor, mais experiências na relação entre a loja e o cliente acontecem.

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