Gilmar diz que Moro e Dallagnol “gostam de dinheiro” e os compara a “pistoleiros” para “eliminar” Lula (vídeo)

Os combatentes de corrupção gostam muito de dinheiro“, afirmou o ministro do STF ao ‘Podcast Reconversa‘, do jornalista Reinaldo Azevedo. “Qual é a diferença de um juiz desse, de um promotor, para um pistoleiro que você contrata para condenar ou eliminar as pessoas?”. – ASSISTA

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, afirmou, nesta segunda-feira (27/3), que “combatentes de corrupção gostam muito de dinheiro” e comparou o ex-juiz federal, hoje senador, Sergio Moro (União Brasil-PR), e o ex-procurador do MPF (Ministério Público Federal) do Paraná, hoje deputado federal, Deltan Dallagnol (Podemos-PR), a dois pistoleiros que foram contratados para acabar com Lula, durante a operação Lava Jato.

Como a gente selecionou essa gente tão chinfrim?“, questiona o ministro em um trecho da entrevista realizada no quarto episódio do programa ‘Podcast Reconversa‘, conduzido pelo jornalista Reinaldo Azevedo e o advogado Walfrido Warde.

O foco da conversa era analisar as perspectivas jurídicas e políticas para o país após o fim do governo Bolsonaro, o papel do presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o ministro Alexandre de Moraes, e a tentativa de golpe de 8 de janeiro, o que, tudo junto, pode “sinalizar a necessidade de reforma da Constituição Federal“, conforme descrito pelo jornalista na descrição do vídeo no YouTube.

Em meio ao esquema recém-descoberto pela Polícia Federal envolvendo o agora senador Sérgio Moro“, Gilmar Mendes opinou “sobre a conduta do ex-juiz na época do julgamento da Lava Jato, que culminou na prisão de Lula, e sobre os temas da prisão em 2ª instância e regulação das mídias, algo que se vê bastante necessário“.

Qual é a diferença de um juiz desse, de um promotor, para um pistoleiro que você contrata para condenar ou eliminar as pessoas. Qual a diferença?“, questionou o ministro, arrancando um comentário do advogado: “O pistoleiro é mais misericordioso. Mais rápido. Não destrói a moral das pessoas“.

Gilmar Mendes prosseguiu: “É muito grave. E o sistema, até agora, não foi revisto. Temos que perguntar ao conselho da Polícia Federal. Temos que discutir isso. Não foi espontâneo, cultivamos isso“.

Assista a seguir:

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