“Ciro e Tebet somam 12%: não existe tempo ou milagre que mude o cenário; é a hora de deixar o orgulho de lado, pensar no Brasil e cuidar do povo”, justificou
Sem citar nominalmente LULA, o deputado federal Alexandre Frota (PMDB-SP) sinalizou que votará no ex-presidente para derrotar Jair Bolsonaro (PL) e propôs o chamado voto útil no petista, oriundo de Ciro Gomes (PDT ou de Simone Tebet (MDB), que juntos “somam [apenas]12%“, o que individualmente já seria um percentual insuficiente para levar um dos dois ao segundo turno da eleição presidencial a ser iniciada no próximo dia 2 de outubro.
O parlamentar afirma que “não existe tempo ou milagre que mude o cenário“, haja vista que a tendência de vitória de LULA no primeiro turno ainda não está assegurada, mas o movimento proposto evitaria que o pleito seguisse para mais uma fase eleitoral. “Temos uma decisão importante a ser tomada, pelo bem de nossas vidas e famílias“, prosseguiu Frota, com base em sua argumentação sobre as chances dos candidatos.
O deputado sabe que “é a hora de parar de dar murro em ponta de faca“, a exemplo de eleitores que insistem no voto no pedetista e na emedebista, bem como dos próprios presidenciáveis, que são conscientes de que não terão êxito algum.
Frota ainda argumentou que é preciso “deixar o orgulho de lado, as diferenças, e pensar no Brasil. É hora de resgatar a dignidade do povo, é hora de resgatar o nosso País do caos e da ideologia covarde“, disse, referindo-se principalmente, por ser crítico do presidente, da baderna moral promovida pelo bolsonarismo.
E propôs: “Se você tem amor próprio, se você quer lutar por um País livre da tirania, você deve se apresentar imediatamente para essa luta. Não será fácil mas não se trata de projeto pessoal e sim cuidar do povo“, disse em seu perfil oficial no microblog Twitter.
“Uma hora antes, o deputado candidato à reeleição pelo PSDB compartilhou o resultado do levantamento do Instituto Ipespe, divulgado neste sábado (17/9), mostrando que LULA subiu 1 ponto percentual, em relação à pesquisa anterior, e Bolsonaro e Ciro Gomes tiveram queda de 1 ponto percentual cada um.
Simone Tebet manteve 5% da preferência do eleitorado; Ciro, 7%, Bolsonaro, 35% e LULA, 45%. A soma dos resultados de todos os candidatos, sem o ex-presidente, alcança 47%, o que provoca um empate técnico, em se considerando a margem de erro, entre LULA e os demais.
Assim, LULA precisaria do voto útil do terceiro e da quarta colocada na pesquisa. Uma arrancada a duas semanas da eleição garantiria a vitória do ex-presidente, conforme propõe Alexandre Frota.
Veja a seguir:
