O ministro da Justiça e Segurança Pública exibiu para registro de imagem duas obras do frade dominicano: ‘Jesus Militante – Evangelho e projeto político no Reino de Deus‘ e ‘Tom Vermelho do Verde‘
“Sempre um aprendizado conversar com o amigo Frei Betto. E ainda ganhei novos livros“, afirmou no microblog Twitter o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, que exibiu para registro de imagem duas obras do frade dominicano, que também é jornalista graduado e escritor.
O militante de movimentos pastorais e sociais é adepto da Teologia da Libertação, que tem também o teólogo Leonardo Boff como um dos expoentes da abordagem teológica cristã que enfatiza a libertação dos oprimidos.
Publicou obras sob os gêneros de ficção, ‘Hotel Brasil‘ e ‘Entre todos os homens‘, o de literatura infanto-juvenil ‘Uala, o amor‘, os de ficção juvenil ‘Alucinado som de tuba‘ e ‘O vencedor‘, os de ensaio ‘A obra do artista – Uma visão holística do universo‘ e ‘Sinfonia universal- a cosmovisão de Teilhard de Chardin‘, ‘Treze contos diabólicos’ e ‘Angélico‘, os de memórias ‘A mosca azul‘, ‘Batismo de sangue‘ e ‘Alfabetto – autobiografia escolar‘ e, por fim, ‘Fidel e a Religião’.
Frei Beto saiu da prisão durante a ditadura militar e foi do Espírito Santo, onde trabalhou até o final da década de 1970, construindo CEBs (Comunidades Eclesiais de Base) na Arquidiocese de Vitória. Depois disso, na década de 1980, rumou para São Paulo, onde trabalhou como assessor da Pastoral Operária na Região de São Bernardo do Campo.
Ex-assessor especial do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante dois anos do início de seu primeiro governo, Frei Beto foi coordenador de Mobilização Social do programa Fome Zero.
Durante sua vida, o religioso recebeu vários prêmios por sua atuação em prol dos direitos humanos e a favor dos movimentos populares. Assessorou vários governos socialistas, em especial Cuba, nas relações Igreja Católica-Estado.
