FELIZ ANO NOVO DIFERENTE

Happy-New-Year-Images-2016-advance#felizanonovodiferente
Tenho lido (e, mesmo, escutado por aí) uma série de ponderações críticas sobre o término do ano. Nelas, seus autores se indignam com a velocidade do transcurso de 2015. Aliás, com o de anos anteriores também. E quando vêem já estão em fins de dezembro com seus anuários prontos, se perguntando onde estavam durante os meses anteriores e dizendo pasmos “foi tão rápido”.
O que tenho a dizer sobre isso é: o amor, a empatia, o perdão, a benevolência, estes e outros irrepreensíveis sentimentos são os que nos tornam, verdadeira e exemplarmente, parte de uma raça que, contraditoriamente, já não os utiliza rotineiramente há tempos. E essa particular percepção tem me trazido saudosas recordações de tempos idos de, digamos, uma felicidade social que provavelmente muitos dos mais jovens jamais saberão. Seus atropelos ao longo do ano, dados nestas citadas verdades cristãs, é que, de fato, provocam o distanciamento das sensações mais nobres da alma. E quando nos damos conta o Natal já passou e 2016 já irrompeu em nossas consciências acarretando um estado de alerta incomum e, por vezes, insuportável.
Expectativas à parte, tenho outra coisa a dizer sobre isso: experimentemos, pois, o envolvimento mais direto com a humanidade da qual fazemos parte – ela não está ao nosso alcance somente por meio dos buscadores e diretórios dos nossos smartphones. Mas se o conceito for pretencioso demais, comecemos pela humanidade mais próxima de nós: colegas de trabalho, “amigos” do facebook, nossos próprios familiares que carecem do nosso olhar, conhecidos e (mesmo) aqueles que vimos “de vista”. Urge, então, para toda a nossa raça globalizada e eletronizada, uma verdadeira homogeneização do pensamento comum; social; coletivo. Onde transformar-mo-nos em uma consciência menos divergente poderá nos libertar de um individualismo potencialmente pernicioso ao bem-estar comum – à exemplo da recente ressurreição do fascismo como tema compartilhado inescrupulosamente nas redes e que teve sua viabilização associada atrelada ao cenário da crise política. Assim sendo, essa fuga desse tanto de individualismo que o quanto de capital nos força, poderá ser o meio pelo qual, quem sabe, modificaremos a percepção temporal de nossas vidas. Os dias, os meses e os anos despercebidos – que em suas sessões específicas não tiveram lá suas significâncias por motivo da falta de quórum de elementos importantes e benéficos à alma – poderão se expandir em nossa percepção e causar uma transformadora mudança em nossas vidas em que teremos até saudades de um Natal bom e de um fim de ano inesquecível que serão aguardados com mais expectativa no ano seguinte.

B O A S F E S T A S E…
B O A S M U D A N Ç A S

#boasfestaseboasmudancas

Comente

Comente

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.