Faltam razões técnicas para o processo do triplex ter ido parar no gabinete de Moro

Por que o processo do triplex do Guarujá ficou em Curitiba?

Advogados expõem a falta de razão jurídica para a ação penal envolvendo o apartamento da OAS ter sido distribuída para a 13ª Vara de Curitiba

Os advogados Valeska Martins e Cristiano Zanin explicam em vídeo o que levou o processo relacionado à propriedade de um apartamento triplex no Guarujá, no litoral do Estado de São Paulo, a ir parar na 13ª Vara Federal de Curitiba, capital do Paraná, onde trabalha o juiz de primeira instância Sérgio Moro.

A explicação termina mesmo por ficar só na tentativa, já que faltam razões jurídicas para a inusual distribuição processual. Afinal:

  • O apartamento fica no Guarujá, a verdadeira proprietária, a empresa OAS, tem sede na Bahia, e aquele que acusam de ser “proprietário de fato” (figura inexistente no Direito brasileiro) reside em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.
  • Os procuradores alegaram que o processo deveria ir para Curitiba porque tinha relação com contratados assinados pela OAS com a Petrobras, mas o próprio Moro admitiu posteriormente que nunca “afirmou que os valores obtidos pela Construtora OAS nos contratos com a Petrobras foram usados para pagamento da vantagem indevida para o ex-Presidente.”
  • Todas as outras pessoas investigadas na questão do triplex foram julgadas (e inocentadas) em São Paulo, menos Lula.

Assista ao vídeo

No especial sobre o triplex do Guarujá, os advogados de defesa explicam as manobras dos procuradores da Lava Jato para levar o processo, que deveria ser julgado em São Paulo, para Curitiba.

Da Redação da Agência PT de Notícias

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1 comentário em “Faltam razões técnicas para o processo do triplex ter ido parar no gabinete de Moro”

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