Gás de xisto: população em risco também no Paraná

Proibido em vários países do mundo, a exploração do gás de xisto, conhecida como fraturamento hidráulico, está começando a ser usada no Brasil. A ANP (Agência Nacional de Petróleo) realizou um leilão para reservas de gás em todo país, incluindo uma área de 123 municípios das  Regiões Sudoeste e Noroeste do Paraná. A Comissão de Direitos humanos e Cidadania da Assembléia Legislativa participou de audiência pública realizada no dia 6 de dezembro quando especialistas e ambientalistas alertaram sobre os riscos de contaminação das águas subterrâneas pela tecnologia,  além de inúmeros impactos ambientais como tremores de terra. A exploração de gás de xisto também esgota as fontes de água, já que a técnica exige perfuração de poços cujo rendimento cai em noventa por cento após um ano de extração. No Paraná, várias das áreas para a possível extração do gás estão localizadas sobre o Aquífero Guarani, o maior reservatório de água doce do mundo. É possível imaginar o estrago que este tipo de atividade econômica pode causar no nosso estado.

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