EUA expulsam CUBA que agrediu EUA que queriam intervir em CUBA – Entenda

Cuidado com o que você anda lendo por aí, nas notícias veiculadas pelo quarto poder. Vamos explicar agora a crise EUA x CUBA:

Os Estados Unidos acabaram de expulsar 15 embaixadores cubanos de Washington após a confirmação de que seus diplomatas sofreram ataques sônicos em Havana no início deste ano

O governo americano alegou que houve “…fracasso de Cuba em adotar medidas para proteger nossos diplomatas de acordo com suas obrigações nos termos da Convenção de Viena”, em nota oficial enviada à Cuba sobre a ordem de saída dos 15 diplomatas da embaixada em Washington.

Os dois governos investigam, desde o início do ano, os ‘ataques sônicos com dispositivos acústicos ou ultrassônicos misteriosos’ realizados em Cuba nas residências diplomáticas e hotéis frequentados por americanos, após o que tiveram sintomas como dores de cabeça severas, edemas cerebrais, tonturas e perda parcial da audição e memória.

Parte do corpo diplomático americano que trabalhava em Havana já havia retornado aos EUA desde o dia 29 por determinação do Departamento de Estado que exigiu “garantias completas do governo cubano de que esses ataques não continuarão”, afim de restaurar a normalidade no funcionamento das embaixadas.

Em 2015, durante o governo de Barack Obama, os EUA e Cuba iniciaram tentativas de estreitamento diplomático após um embargo econômico imposto à ilha desde que Fidel Castro e Che Guevara, há mais de 50 anos, lideraram a vitoriosa revolução que estancou os laços de colonialismo entre as duas nações.

Mas desde agosto deste ano, após Donald Trump ter anunciado novas políticas de embargo para Cuba, Havana tem acusado os EUA de utilizar estratégias para tentar mudar o sistema de governo na ilha ao mesmo tempo em que afirma que pretende seguir dialogando com o opressor: “Qualquer estratégia voltada para mudar o sistema político, econômico e social em Cuba, que pretenda alcançar por meio de pressões e imposições, ou empregando métodos mais sutis, estará condenada ao fracasso”.

Cuba atravessa um processo de atualização do modelo econômico e socialista que segue sendo “decidido soberanamente” pelo povo cubano: “Assumiremos qualquer risco e continuaremos firmes e seguros na construção de uma nação soberana, independente, socialista, democrática, próspera e sustentável”. Exemplarmente, o governo rejeita a “manipulação com fins políticos”, garantindo que os cubanos “desfrutam de direitos e liberdades fundamentais” como acesso à saúde, educação, previdência social, salários iguais, direitos das crianças, à alimentação, a paz e ao desenvolvimento.

Os Estados Unidos não estão em condições de nos dar lições“, diz o governo cubano ao destacar a violência, o abuso policial e a discriminação racial americana, ao mesmo tempo em que se dispõe a dialogar “respeitososamente” e cooperar nos temas de interesse mútuo e nas negociações em assuntos bilaterais “pendentes”, mas garante que não realizará concessões que possam ferir sua soberania e independência.

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