ESCÁRNIO: CÁRMEN LÚCIA TIRA GRAMPO DE MORO DA PAUTA DO CNJ

Nos Estados Unidos, iria para a cadeira elétrica qualquer juizeco de 1ª Instância que vazasse diálogo telefônico de Trump com Obama para a Fox News, sem autorização legal

Foi adiado o julgamento da ação contra o juiz federal Sérgio Moro no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), inicialmente previsto para ocorrer na sessão desta terça-feira (24) . Esse processo trata do grampo telefônico autorizado pelo juiz de Curitiba em 2016 que flagrou conversas entre a então presidente, Dilma Rousseff, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A sessão plenária do CNJ nesta terça-feira foi ocupada pelo julgamento de 41 ações e foi encerrada por volta das 16h30 sem que a presidente do conselho, a ministra Cármen Lúcia, tenha chamado a ação contra Sérgio Moro para análise.

Essa representação foi levada ao CNJ pelos deputados Paulo Pimenta (PT-RS), Wadih Damous (PT-RJ), Afonso Florence (PT-BA), Henrique Fontana (PT-RS), Paulo Teixeira (PT-RS), Pepe Vargas (PT-RS) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ).

Os parlamentares pedem punição ao juiz de Curitiba, sob a argumentação de que Sérgio Moro violou a norma constitucional ao autorizar interceptação telefônica contra a presidente da República – atribuição que é exclusiva do Supremo Tribunal Federal (STF).

O amigo navegante se lembra de que o grampo ilegal do Moro veio à tona em março de 2016.

Ele gravou ilegalmente a conversa entre a então Presidenta da República e um ex-Presidente da República. Rapidamente, vazou o áudio para a Rede Globo – vazou até áudios em que a dona Marisa conversa com os filhos.

Na prática, as conversas foram gravadas DEPOIS de ordenada a suspensão do grampo.

Posteriormente, o Ministro Teori Zavascki recriminou, de leve, o Juiz Moro, que pediu “desculpas” ao STF e “reconheceu o erro”.

O advogado do Presidente Lula, Cristiano Zanin Martins, mostra que a rapidez com que Moro localizou o áudio e entregou à Globo só pode ter sido possível com ajuda da CIA ou outra organização americana de inteligência.

Relembre a cronologia do grampo ilegal:

Às 11h encerra-se o prazo legal para Moro fazer o grampo.

Às 13h30, a Presidenta da Republica, Dilma Rousseff conversa no telefone com o ex-Presidente Lula sobre a iminente nomeação de Lula para o cargo de Ministro da Casa Civil.

Às 15h30, a GloboNews reproduziu a íntegra da conversa de uma Presidenta da República com um ex-presidente da República.

Em tempo: nos Estados Unidos, um juizeco de 1ª Instância que vazasse diálogo telefônico de Trump com Obama para a Fox News, sem autorização legal, ia para a cadeira elétrica.

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Urbs Magna via UH e PHA

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