“Está na hora de derrotarmos Bolsonaro de uma vez por todas”, completou a líder indígena sobre o desaparecimento do jornalista do Guardian e do indigenista brasileiro
A pré-candidata à deputada federal pelo PSOL em São Paulo, coordenadora executiva da Apib (Associação dos Povos Indígenas do Brasil) e co-fundadora da Anmiga (Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade), a líder indígena Sonia Guajajara, foi ao seu perfil no microblog Twitter criticar o governo Bolsonaro e responsabilizá-lo pelo desaparecimento do jornalista do diário de notícias inglês, The Guardian, Dom Phillip, e do guia que o acompanhava, o indigenista brasileiro da Funai, Bruno Araújo.
“É lamentável a falta de informações sobre o desaparecimento do indigenista Bruno Araujo e do jornalista inglês Dom Phillips” afirmou Guajajara, que está em Nova Iorque para receber a homenagem por ter sido eleita pela revista TIME como “uma das 100 pessoas mais influentes do mundo em 2022“.
A líder indígena disse que não pode “celebrar” após o caso que está deixando o mundo indignado.
Na mensagem de texto em seu tuíte, Sonia disse ainda que “enquanto Bolsonaro for presidente do Brasil, não haverá um dia de paz“.
“Os ataques e a perseguição aos povos indígenas, ativistas e jornalistas que denunciam os crimes cometidos na Amazônia precisam acabar!“, afirmou.
O assunto é mais outro que promete derrubar ainda mais o presidente que tenta a reeleição em outubro contra o líder absoluto nas pesquisas de intenção de voto, Luiz Inácio Lula da Silva.
“Está na hora de derrotarmos Bolsonaro de uma vez por todas!“, pontuou Guajajara.