A energia das marés, o poder da lua sobre os corpos líquidos da Terra, indubitavelmente é uma grande fonte de energia. As flutuações das marés causadas por nosso satélite natural poderiam substituir toda a nossa energia no futuro.
Segundo um estudo recente, a Escócia possui recursos de marés muito significativos, o que poderia abastecer até 50% de suas necessidades energéticas. Mark Baker, um administrador de energia marítima da companhia GE Power Conversion, comentou recentemente sobre o tema dizendo que em alguns lugares do Reino Unido há movimentos de marés que oferecem um potencial tentador para a geração de energia. A GE Power Conversion atualmente está testando novas turbinas submersas de marés e outras tecnologias nas águas das Ilhas da Escócia e do País de Gales. Segundo Baker, este processo experimental é promissor e a General Electric busca ampliar sua variedade de turbinas de marés previstas para instalação em Pentland Firth, um canal estreito que separa as ilhas Orcadas do extremo norte de Escócia. São muitos megawatts que poderiam estar sendo aproveitados. Duas vezes por dia, a gravidade da lua provoca o fluxo e refluxo dos mares, que são uma fonte perfeita de energia ainda mais previsível e confiável do que a energia solar. Tanto que a BBC descreveu recentemente que a Escócia é como uma Arábia Saudita em potencial de energia renovável. O projeto em Pentland Firth sozinho poderia fornecer quase metade das necessidades de electricidade da Escócia – algo em torno de 1,9 gigawatts.
As turbinas de marés se assemelham a grandes hélices de aeronaves submersas entre 180 e 240 metros de profundidade. Seu posicionamento está em um delta onde as marés se movimentam em velocidades mais altas. Elas podem capturar a energia dos movimentos verticais e horizontais das ondas. Paralelamente, e para complementar todo o projeto também há bóias que geram eletricidade a partir do movimento ascendente e descendente das marés. Baker acredita que matrizes de geração de energia das marés aparecerão mais frequentemente no Reino Unido e no resto do mundo numa geração de energia elétrica em escala.”
Fonte: GE Reports
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