Segundo o deputado, o ‘miliciano’ e ‘quem o cerca’ são caras de pau por se referirem à ditadura como Revolução Democrática
O general vice-presidente da República Hamilton Mourão argumentava sobre o Exército Brasileiro em seu Twitter, nesta terça-feira (19/4), quando citou o golpe militar de 1964, que deu início a 21 anos de ditadura no Brasil, referindo-se ao período de repressão política como ‘Revolução Democrática‘.
Após o tuíte, o deputado federal Paulo Pimenta (PR-RS) questionou: ‘Em que democracia os opositores são mortos e torturados pelo estado? ‘. Depois, o parlamentar chamou Mourão de “vice do genocida“, referindo-se ao presidente Jair Bolsonaro (PL), e disse que ambos são “caras de pau“.
“O Exército, com uma história de vitórias, desde Guararapes, quando índios, brancos e negros combateram os holandeses, passando pela Guerra do Paraguai, 2ª GM e pela Revolução Democrática de 1964 até os dias atuais, preserva a soberania e contribui com o Brasil. Parabéns ao EB!“, disse Mourão em seu perfil no Twitter.
Paulo Pimenta disse que “a cara de pau do miliciano e de quem o cerca é algo inexplicável. O vice do genocida, que deveria cuidar da Amazônia e não fez nada até agora, chamou a Ditadura de revolução democrática. Em que democracia os opositores são mortos e torturados pelo estado?“