“…mandaram matar meu pai”, disse filho de Teori Zavascki

Ele publicou desabafo dizendo acreditar que seu pai foi assassinado.

Francisco Zavascki publicou um desabafo no Facebookna época das revelações de provas comprometedoras contra Michel Temer e Aécio Neves, dois nomes poderosos da política nacional.

O filho de Teori acredita que o seu pai tenha sido assassinado porque sabia demais. “Do que eles são capazes? Será que só pagar o silêncio alheio ou derrubar avião também está valendo?”, questionou.

O comentário foi apagado em seguida, mas copiado por internautas. O advogado desabafa que as investigações chegaram muito perto de líderes do PMDB e afirma que Teori sabia quantoo “cada um estava afundado em corrupção”.

Ao final, Francisco pede desculpas pelo desabafo e diz que não tem “como não pensar que não mandaram matar meu pai”, encerra.

Confira:

“O PMDB está no poder desde sempre e, como todos sabemos, estava com o PT aproveitando tudo de bom que o Governo pode dar… até que veio a Lava jato.

A ordem sempre foi a de parar a Operação (isto está gravado nas palavras dos seus líderes). Todavia, ao que parece, até para isso o PT era incompetente e, ao que tenho notícia, de fato, o PT nunca tentou nada para barrar a Lava Jato (ao menos o pai sempre me disse que nunca tinham tentando nada), o que sempre gerou fortes críticas de membros do PMDB.

O problema é que as investigações começaram a ficar mais e mais perto e os líderes do PMDB viram como única saída, realmente, brecar a Operação a qualquer custo. Para isso, precisava do poder. Derrubaram a Dilma e assumiu o Temer.

Do que eles são capazes? Será que só pagar pelo silêncio alheio? Ou será que derrubar avião também está valendo?

O pai sabia de tudo isso. Sabia quanto cada um estava afundando nesse mar de corrupção. Não é por acaso que o pai estava tão afilho [sic] com o ano de 2017.

Aflito ao ponto de me confidenciar que havia consultado informalmente as Forças Armadas e que tinha obtido a resposta de que iriam sustentar o Supremo até o fim!

Que gente sínica [sic]. Não tem coisa que me embrulha mais o estômago do que lembrar que, no dia do velório do meu pai, diante de tanta dor, ainda tive que cumprimentar os membros daquele que foi apelidado naquele mesmo dia de o “cortejo dos delatados”.

Impeachment já!

Desculpem o desabafo, mas não tenho como não pensar que não mandaram matar o meu pai!”

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