Deputada respondeu: “Não há contradição em ser contra o armamento da população e cobrar que o Estado cumpra seu papel de proteger o povo e seus representantes”
Não foi apenas o ministro da Educação, Abraham Weintraub, que resolveu fazer uma “piada” sem graça sobre um assunto gravíssimo, nesta quinta-feira (27). O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) usou o Twitter para ironizar as ameaças de morte sofridas pela deputada Taliria Petrone (PSOL).
“Se é desarmamentista e pede segurança armada é hipocrisia (‘mais armas, mais crimes’, não?). Se fosse coerente deveria pedir mais iluminação… Armas matam, lanternas salvam”, tuitou o filho do presidente.
Talíria usou a mesma rede social para rebater o deputado: “Não há contradição em ser contra o armamento da população e cobrar que o Estado cumpra seu papel de proteger o povo e seus representantes. Segurança é responsabilidade do Estado, não do indivíduo. Não pedimos arma, mas proteção. Quando ameaçam uma deputada, ameaçam a democracia”, postou.
Amiga de Marielle Franco, a deputada voltou a ser alvo de ameaças de morte, segundo informações que a Polícia Federal (PF) obteve da chamada “dark web”. A partir daí, Talíria passou a ser acompanhada por agentes da Polícia Legislativa em todos os lugares por onde anda em Brasília.
Se é desarmamentista e pede segurança armada é hipocrisia (“mais armas, mais crimes”, não?). Se fosse coerente deveria pedir mais iluminação… Armas matam, lanternas salvam. https://t.co/j6VOZ6lW5I
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) 27 de junho de 2019
Não há contradição em ser contra o armamento da população e cobrar que o Estado cumpra seu papel de proteger o povo e seus representantes.
Segurança é responsabilidade do Estado, não do indivíduo. Não pedimos arma, mas proteção. Quando ameaçam uma deputada, ameaçam a democracia.
— Talíria Petrone (@taliriapetrone) 27 de junho de 2019
via Revista Fórum