“É visível que é uma armação do Moro”, diz LULA sobre plano do PCC para matar o senador (vídeo)

“… eu não sei o que ele vai fazer da vida, se ele continuar mentindo do jeito que está mentindo“, disse o Presidente. “… ele vai ficar mais desmascarado ainda”– ASSISTA

É visível que é uma armação do Moro, mas eu vou pesquisar e vou saber porquê da sentença. Até fiquei sabendo que a juíza não estava nem em atividade quando deu o parecer para ele, mas isso a gente vai esperar“, afirmou o Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sobre o plano do PCC para matar o senador Sergio Moro (União Brasil-PR).

A declaração foi dada nesta quinta-feira (23/3) durante visita ao Complexo Naval de Itaguaí, na região metropolitana do Rio de Janeiro, onde se localiza a linha de produção do Prosub (Programa de Desenvolvimento de Submarinos) da Marinha do Brasil, conforme o jornal O Globo noticiou.

Eu não vou ficar atacando ninguém sem ter provas. Eu acho que é mais uma armação e, se for mais uma armação, ele vai ficar mais desmascarado ainda“, prosseguiu Lula. “Aí eu não sei o que ele vai fazer da vida, se ele continuar mentindo do jeito que está mentindo“.

Lula se referiu à operação Sequaz, realizada pela Polícia Federal na quarta-feira (22/3), que prendeu nove suspeitos de planejarem ataques contra diversas autoridades, entra elas Moro e o promotor de Justiça de São Paulo, Lincoln Gakiya.

A operação foi chancelada pela juíza Gabriela Hardt, que assinou os mandados de prisão e de busca e apreensão cumpridos pela PF. A magistrada substituiu o próprio Moro na Operação Lava-Jato quando o ex-juiz pediu exoneração do cargo, no fim de 2018, para assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública no governo de Jair Bolsonaro.

Atualmente, Hardt voltou a ser juíza substituta na 13ª Vara Criminal, hoje comandada pelo juiz Eduardo Fernando Appio.

Embora a força-tarefa da Lava-Jato tenha sido encerrada em 2021, processos decorrentes dela ainda tramitam. A operação desta quarta-feira, no entanto, ocorreu no âmbito da 9ª Vara Criminal, cuja magistrada titular saiu de férias na semana passada, o que levou a uma redistribuição do inquérito, com as decisões ficando a cargo de Hardt.

Ontem, algumas horas após a operação, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, cobrou seriedade de políticos que foram às redes politizar o caso e levantar falsas suspeitas.

É vil, leviana e descabida qualquer vinculação a esses eventos com a política brasileira. Eu fico realmente espantado com o nível de mau caratismo de quem tenta politizar uma investigação séria. Investigação essa que é tão séria que foi feita em defesa da vida e da integridade de um senador de oposição ao nosso governo“, afirmou Dino.

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