“É o TSE que define a fiscalização, sem diferença em relação a PF ou Forças Armadas”, diz fonte da Corte

Declaração foi dada para justificar abertura de processo administrativo pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral em reação aos ofícios da Defesa e da Justiça

De acordo com uma fonte do TSE com a qual o Blog do Valdo Cruz diz ter conversado, a abertura de um processo administrativo na Corte, determinada pelo ministro presidente, Edson Fachin, é uma reação aos ofícios dos ministros da Defesa e da Justiça, Paulo Sérgio Nogueira e Anderson Torres, respectivamente.

Além disso, também é uma forma de demonstrar que, conforme resolução do tribunal, todas as entidades e instituições envolvidas na segurança do processo eleitoral poderão indicar representantes técnicos para fiscalizar de forma igualitária as eleições, sem a concessão de atribuições diferenciadas às Forças Armadas e à Polícia Federal.

Torres informou que a Polícia Federal vai participar da fiscalização das urnas eletrônicas e poderá usar programas próprios. Nogueira pediu reunião exclusiva entre técnicos das Forças Armadas e do TSE para tratar da parte operacional das eleições, a fim de “dirimir eventuais divergências técnicas” e “discutir as propostas apresentadas pelas Forças Armadas“.

Assim, Fachin determinou nesta terça-feira (21/6) a instauração de um processo administrativo a fim de acompanhar os procedimentos de fiscalização e auditoria do sistema eletrônico de votação durante as eleições deste ano.

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