Direita teve agenda nos EUA com deputada que acredita em um governo global de canibais pedófilos (VÍDEO)

Quem contou a história de Marjorie Taylor Greene em 2022 foi o jornalista Guga Chacra: A mulher também já defendeu o enforcamento de Barack Obama e de Hillary Clinton – ASSISTA

Não bastasse o encontro com um deputado estelionatário (confessou no Brasil) e acusado de vários crimes nos Estados Unidos, os bolsonaristas também se encontraram com uma parlamentar que acredita que o mundo é governado por uma seita de canibais pedófilos“, mostra o perfil ‘@Brunocomunika‘, no ‘X‘.

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Os parlamentares brasileiros foram recebidos por George Santos, deputado do Partido Republicano que é acusado de roubo de identidade de pessoas e de fazer pagamentos com cartões de crédito de seus doadores sem sua autorização.

No vídeo compartilhado pelo jornalista, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) apresenta a deputada da Geórgia, segundo ele “reconhecidamente combativa”, Marjorie Taylor Greene, ao lado de outros parlamentares da extrema direita do Brasil.

O perfil fez uma compilação das imagens com trecho de um programa da GloboNews em que o correspondente nos EUA, Guga Chacra, diz que Marjorie tem a crença de que há uma elite global formada por canibais pedófilos.

A deputada americana é apontada como representante do grupo QAnon, que propaga desinformação no país.

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A comitiva de parlamentares brasileiros é formada pelos senadores Magno Malta (PL-ES), Jorge Seif (PL-SC) e Eduardo Girão (Novo-CE) e os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG), Altineu Côrtes (PL-RJ), Delegado Ramagem (PL-RJ), Júlia Zanatta (PL-SC), Capitão Alberto Neto (PL-AM) e Gustavo Gayer (PL-GO).

Assista abaixo e leia mais a seguir:

A deputada, da Geórgia, chegou a ser alvo de um processo de afastamento na Câmara dos Estados Unidos, em 2021, por endossar pedidos de execuções de democratas e espalhar desinformação perigosa e preconceituosa, mostra o ‘UOL‘.

A congressista foi criticada no passado por publicar vídeos em que parecia argumentar que muçulmanos não deveriam poder trabalhar em órgãos do governo americano, e por comparar o movimento Black Lives Matter ao grupo supremacista branco Ku Klux Klan.

Na ação sem precedentes no Congresso moderno, a Câmara votou 230 a 199 – contra a oposição republicana quase unânime – para remover Greene das comissões de Educação e de Orçamento.

A ação retirou efetivamente Greene de sua influência no Congresso, banindo-a de comissões essenciais para o avanço da legislação e supervisão sobre os temas.

Símbolo do extremismo crescente entre a base pró-Trump do Partido Republicano, a conservadora é empresária do ramo da construção civil e novata na política.

Marjorie Taylor Greene conquistou a cadeira do 14º distrito de seu Estado nas eleições de novembro de 2020.

A vitória era esperada – ela estava concorrendo sem oposição em um dos distritos mais conservadores do país -, assim como as derrotas da maioria dos outros candidatos não vinculados ao QAnon.

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Antes de chegar ao Congresso, Greene curtiu postagens no Facebook que defendiam a execução de democratas, incluindo a ex-presidente da Câmara, Nancy Pelosi, e uma vez postou um vídeo dela assediando um adolescente sobrevivente de um ataque a tiros em uma escola em Parkland, Flórida.

Em um vídeo postado nas redes sociais nesta quinta-feira (16/11), Girão diz que o grupo se reuniu com integrantes da Organização dos Estados Americanos (OEA) para denunciar “violações aos direitos humanos dos brasileiros“.

No vídeo, ele diz que o grupo entregou uma carta assinada por cerca de 100 parlamentares.

Trouxemos uma carta de 100 congressistas denunciando o abuso de direitos humanos, denunciando a caçada implacável a liberdade de expressão. Não vamos parar. O mundo precisa saber que a nossa democracia está em frangalhos. Estamos com uma agenda intensa. Detalhe: zero recurso público. Estamos vindo com o próprio bolso“, disse Girão.

O deputado Eduardo Gayer afirma que a reunião na OEA tratou ainda sobre uma suposta perseguição aos “membros do 8 de janeiro“, condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Acabamos de sair de uma reunião com membros da OEA, onde a gente fez os relatos do que está acontecendo com o nosso Brasil, o ataque constante às nossas liberdades, como a liberdade de expressão, o desrespeito ao sistema persecutório que tem acontecido com os membros do 8 de janeiro. As pessoas estão sendo condenadas de forma grotesca“, disse Gayer.

Já o deputado mineiro Nikolas Ferreira criticou as recentes decisões dos tribunais superiores. “Pedimos uma posição, já que, infelizmente, os nossos superiores tribunais não tem tomado as devidas decisões corretas no nosso País“, afirmou.

O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro diz que o objetivo da comitiva é “mostrar a verdade sobre o que está acontecendo no Brasil“.

Foram encontros muito positivos. A gente leva a nossa percepção de Brasil. Na verdade, a verdade que está acontecendo no Brasil aqui para o exterior. Temos uma oportunidade de falar o que está acontecendo no Brasil, não só em relação à Amazônia, mas, principalmente, ao cerceamento das liberdades. São processos que estão encarcerando gente de maneira injusta, que não cometeram crimes. O Brasil está no caminho da Venezuela“, afirmou Eduardo.

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De acordo com os parlamentares, os gastos com a viagem estão sendo pagos do próprio bolso.

Não há registros de gastos de cota parlamentar ou pedidos de reembolso à Câmara dos Deputados até o momento.

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