Segundo o ministro da Justiça, respostas ao terrorismo no DF foram dadas ao se tentar reforçar o contingente de policiais, com a decretação da Intervenção Federal por Lula e com a desocupação dos prédios, com perícia sobre danos nos Três Poderes
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que cerca de 200 pessoas foram presas em flagrante após o terrorismo deste ‘8 de Janeiro’ e que aproximadamente 40 ônibus foram apreendidos. Assim, os manifestantes bolsonaristas golpistas terroristas que chagaram a Brasília nos veículos não têm mais como voltar para suas casas. De acordo com Dino, os ônibus são “instrumentos de perpetração de crimes”.
O ministro afirmou também que os financiadores dos ônibus foram identificados e cabe-lhes também prisão preventiva. Em seu procunciamento na noite deste domingo (8/1), Dino repudiou a “tentativa de destruição do Estado Democrático de Direito” e disse que o governo adotou outras providências, além da Intervenção Federal decretada por Lula, como os governadores de Estados que irão ceder agentes da PM para reforço da segurança do DF, a partir desta segunda (9/1).
Flávio Dino se surpreendeu com uma mudança de orientação no Governo de Ibaneis Rocha emitida no sábado 7, pedindo para alterar as regras sobre entrada de pessoas na Esplanada dos Ministérios.
“Ainda assim, havia por parte do governo do Distrito Federal uma visão de que a situação estaria sob controle. O governador, com toda a certeza, ao efetuar um pedido de desculpas públicas aos chefes dos Poderes da União, está reconhecendo que algo deu errado no planejamento. Quero crer que ele irá apurar as responsabilidades daqueles que não cumpriram seus deveres constitucionais”, prosseguiu Dino, conforme transcrição de sua fala, feita pelo site Carta Capital.
Segundo Dino, as respostas das forças de segurança ao terrorismo no DF ocorreram em três fases: a tentativa do Ministério da Justiça de reforçar o contingente do governo do DF; a decretação da intervenção federal na segurança pública do DF, porque, de acordo com o ministro, “havia alguma anomalia que ensejou esses fatos”; e a desocupação dos prédios, levando a prisões em flagrante, e uma perícia sobre danos nos três Poderes.
