Dilma pede anulação do Impeachment

A CASA CAIU, MAS OS RATOS AINDA ESTÃO NO PORÃO!

A defesa de Dilma Rousseff pedirá nesta terça 17out a anulação do impeachment que encerrou seu mandato, com base na confissão do cambista Lúcio Funaro, que assegurou ao tribunal que ele ajudou a comprar votos entre os deputados para colocar o usurpador Michel Temer no lugar da legítima presidenta.

Foi demonstrado que o ex-deputado Eduardo Cunha comprou votos dos parlamentares a favor do” impeachment “, disse o advogado de Rousseff, José Eduardo Cardozo.

Funaro, preso por corrupção, foi um dos líderes do enredo corrupto instalado no partido de Michel Temer e, em suas declarações ao Ministério Público, ele confessou ter entregue a Cunha um milhão de reais (US $ 315.000) para comprar votos entre os deputados para remover Rousseff de sua posição.

Portanto, o advogado do ex-presidente anunciou que nesta terça pedirá a inclusão dessa confissão na petição ainda não julgada pelo Supremo Tribunal Federal, que pede a anulação da ‘demissão’ de “um presidente legitimamente eleito”.

Entendemos que, em defesa da Constituição e do Estado Democrático de Direito, o Poder Judiciário não pode deixar de pronunciar, determinando a anulação do impeachment de Dilma Rousseff por mau uso do poder e pela ausência de qualquer prova de que cometeu crimes de responsabilidade“, disse Cardozo.

Oficialmente, os deputados autorizaram a abertura de um julgamento de impeachment contra Dilma em maio de 2016 alegando que ela cometeu um crime ao autorizar manobras de maquiagem fiscal para esconder o déficit dos cofres do Estado.

Rousseff e seus seguidores sempre defenderam que esta era uma desculpa que escondia os verdadeiros interesses: praticar um “golpe”, orquestrado por Cunha e pelo seu aliado, Michel Temer, até então vice-presidente, para alcançar o poder.

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