O procurador da lava jato, Deltan Dallagnol, famoso por não conseguir provar nada contra Lula com aquele Power Point criado exclusivamente para forçar uma barra e para enganar trouxas, postou um”artigo” nas principais mídias golpistas onde literalmente pressiona o STF a votar pela prisão do ex-presidente Lula.
Como sabemos, os principais meios de comunicação referem-se a Lula como “condenado“, termo que fazem questão de repetir em todas as matérias publicadas com a visível intenção de ‘fechar a imagem’ do maior líder popular da América Latina como a de um bandido.
A técnica visa trabalhar a mente do público de modo a comprarem a ideia de que Lula é culpado.
Sendo que temos até hoje ainda prova nenhuma onde fica explícito, para os mais ávidos por informações, que tudo é um golpe da justiça: uma condenação sem provas em primeira instância pelo juiz Sergio Moro e outra em segunda instância pelo TRF-4, que ridiculamente concordou que não é preciso prova alguma para se condenar. Como é fácil ser juiz hoje em dia, né?
Pois o senhor Deltan Dallagnol publicou o seguinte:
“Na decisão que o Supremo Tribunal Federal tomará no habeas corpus do ex-presidente Lula está em jogo muito mais do que a sua prisão. Corremos o risco de ter uma Justiça criminal de faz de conta para poderosos, que passará a mensagem de que o crime, sim, compensa.”
Ora, seu Dallagnol, Justiça de faz de conta é a de vocês: têm todas as provas contra tucanos mas nunca fizeram nada contra eles, que voam alto e felizes nos céus da liberdade do Brasil enquanto o condenado sem provas teve sua família ceifada por conta da perseguição de inescrupulosos.
“Se essa prisão for impedida, o leitor reclamará por muitos anos que nenhum grande criminoso é preso no Brasil, não só por corrupção, mas também por homicídio, pedofilia, crimes contra o sistema financeiro e assim vai.“, continua o procurador sensacionalista visivelmente transtornado.
O artigo de DD é extenso e tenta convencer pela riqueza do enredo utilizado com palavras impactantes em um texto envolvente, mas que não convence pela clara manifestação do desespero de um homem da lei que é sabidamente parcial, o que foge a todas as regras da ética que a profissão exige.
A justiça do Brasil perdeu a razão.
Leia a íntegra do artigo de Deltan Dallagnol