DESEMBARGADORA QUE DISSE QUE MARIELLE ERA LIGADA AO CV BASEOU-SE EM FAKE NEWS NO WHATSAPP

Sua burrice se casou com sua ma fé, desembargadora?

Quem ouve o áudio disseminado pelo aplicativo não precisa ser muito inteligente para perceber que é mais falso que o umbigo de Adão.

Agora, a fake news de que Marielle Franco era ligada ao Comando Vermelho, espalhada pela desembargadora Marília Castro Neves, está sendo viralizada para toda a extrema direita imbecilizada pela máquina da manipulação.

No Twitter, logo após a doutora Marília, o deputado Alberto Fraga, presidente do DEM no Distrito Federal e presidente da Frente Parlamentar de Segurança Pública, escreveu essa estupidez:

Conheçam o novo mito da esquerda, Marielle Franco. Engravidou aos 16 anos, ex-exposa do Marcinho VP, usuária de maconha, defensora de facção rival e eleita pelo Comando Vermelho, exonerou recentemente 6 funcionários, mas quem a matou foi a PM”.

A fonte da turma é um áudio de WhatsApp, transferido depois para o YouTube e outras plataformas, de uma suposta “conversa vazada” entre traficantes do CV. Ouça:

Os tolos deste nosso Brasil são incapazes de compreender que Marielle Franco foi morta por ser uma militante extremamente corajosa, comprometida e combativa contra a violência do Estado. Ser crítica das arbitrariedades seletivas da polícia e do sistema prisional.

A ignorância e arrogância das classes envolvidas com o deleite neste ataque à moral de Marielle impediram a observância dos fatos óbvios apontando que a vereadora entrou de sola em assuntos perigosos como a guerra às drogas, a criminalização da pobreza e o genocídio da juventude negra.

A sociedade fascista, que vive no mundo paralelo ao campo das questões sociais necessárias à sobrevivência da espécie ‘pobre’ que ela quer extinguir, tapa os olhos para os atos de Marielle ao denunciar o entrelaçamento entre tráfico, milícia e polícia.

Marielle Franco se tornou uma vereadora inconveniente, no contexto de uma intervenção federal militarizada. Dada a semelhança dos métodos praticados na ditadura do Golpe de 1964, há quem assegure que as mãos de Generais foram ocultadas na ação pela dedução equivocada, mas lógica, de que PMs estariam envolvidos na execução.

A extrema direita perdeu o bom senso e hoje é comum encontrar pessoas ocupando funções e cargos públicos sem capacidade alguma de fazer juz em ocupar suas cadeiras.

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Urbs Magna, com informações do DCM

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