CPI da Covid quer quebra de sigilo telefônico de sete pessoas, incluindo Carlos Bolsonaro

A ideia é avançar sobre a investigação do “gabinete paralelo” de aconselhamento do presidente na pandemia. Segundo o senador Alessandro Vieira, autor dos pedidos, a CPI já encontrou indícios da participação destes nomes na estrutura

A cúpula da CPI da Covid, em acordo com a ala oposicionista, que é maioria no colegiado, decidiu colocar em votação nesta terça-feira a quebra de sigilo telefônico e telemático de oito pessoas ligadas ao governo, entre elas o filho do presidente da República, Carlos Bolsonaro (RJ). Além do filho do Presidente, devem ser votadas as quebras de sigilo de Eduardo Pazuello, Ernesto Araújo, Fábio Wajngarten, Filipe Martins, o marqueteiro Marcos Eraldo Arnoud, conhecido como Markinhos Show, o empresário Carlos Wizard, e Mayra Pinheiro.

Segundo o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), autor dos pedidos, a ideia é avançar sobre a investigação do “gabinete paralelo” de aconselhamento do presidente na pandemia. Ele sustenta que a CPI já encontrou indícios da participação dessas pessoas nessa estrutura, informa o Globo.

Na mesma sessão, o grupo dos independentes e da oposição, apelidados de G7, também pretende aprovar a convocação do deputado Osmar Terra (MDB-RS) e do médico Paolo Zanotto. Os dois aparecem em um evento do Palácio do Planalto, em setembro do ano passado, no qual se levantou a possibilidade de criar um “shadow cabinet” (gabinete das sombras) para discutir questões da vacina para a Covid-19 no Brasil.


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