Mayra Pinheiro foi indiciada na CPI da Covid por defender medicamentos contra a Covid-19 sem eficácia comprovada
Mayra Pinheiro, a “capitã cloroquina” da CPI da Covid-19, receberá do presidente Jair Bolsonaro (PL), na sexta-feira (5/8), a Ordem do Mérito Médico, por ter prestado serviços notáveis ao país, informa O Globo. A médica foi indiciada pela comissão de senadores por crime de epidemia com resultado de morte, prevaricação e crime contra a humanidade por defender o uso da cloroquina como tratamento para a doença, mas que não tem efiácia comprovada.
Mayra Pinheiro ganhou notoriedade pela defesa do “tratamento precoce” – um coquetel de medicamentos sem eficácia como azitromicina e ivermectina. No mês passado, a ministra do STF (Supremo Tribunal Federal), Cármen Lúcia, negou uma queixa-crime movida pela médica contra a cúpula da CPI da Covid. Na ação, ela processava Omar Aziz (PSD-AM), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Renan Calheiros (MDB-AL) por violação de sigilo. De acordo com a “capitã cloroquina”, os senadores teriam repassado à impressa conteúdos de e-mails e dados pessoais. No entanto, a ministra determinou o arquivamento.
Em agosto do ano passado, a CPI pediu o afastamento da médica do Ministério da Saúde. No requerimento, Randolfe apontava “participação direta e inequívoca” da servidora na conduta adotada pelo governo federal que, segundo o parlamentar, provocou mais de 550 mil mortos pela doença.
Em fevereiro deste ano, a médica foi exonerada da função de secretária de Gestão do Trabalho do Ministério da Saúde e assumiu o cargo de subsecretária da Perícia Médica Federal da Secretaria de Previdência, ligada ao Ministério do Trabalho e Previdência. Atualmente, ela movimenta doações por meio de vaquinha eleitoral e se preparara para tentar uma vaga no Congresso Nacional no pleito de outubro.
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E o circo do horror se transforma em mambembe…