A jornalista Juliana Dal Piva, em foto de Vanessa Gonçalves, no ano de 2014, na ocasião da entrega e recebimento da 11ª edição do Prêmio Líbero Badaró de Jornalismo, na categoria “Jornalismo Impresso”, pela matéria “Revelações do Coronel Magalhães”, quando trabalhava para o jornal O Dia. Ao lado, a atriz, cantora e compositora Zélia Duncan durante gravação do show Pelo Sabor do Gesto, em 2011, no Theatro Municipal de Niterói (RJ), em foto creditada ao blog Notas Musicais. Ao fundo, bolsonaristas durante uma manifestação pró-Bolsonaro em Belém (PA), em maio de 2021, em foto do jornal Estadão | Sobreposição de imagens
PROGRESSISTAS POR UM BRASIL SOBERANO
“É muito bom evoluir“, afirmou Zélia Duncan sobre o que antes lhe parecia “angustiante“, mas que agora tem o apoio, por exemplo, de Juliana Dal Piva, que defende a iniciativa afirmando que “block é vida“
Nas redes sociais comenta-se, ao menos desde os primeiros meses do início do governo do capitão Jair Messias Bolsonaro, quando o Brasil e o mundo passaram a conhecer as sandices do que diz e os absurdos do que faz na cadeira de presidente da República, que “ao menos uma boa coisa” aconteceu após sua chegada.
Foi evidenciada, em cada conta nas plataformas destas mídias sociais, a existência de alguns seguidores que ali constavam com a denominação “amigo” apenas para ‘encher linguiça’, até que veio Bolsonaro, com sua personalidade grosseira e estúpida em ultraexposição, sem o menor pudor, o que serviu como um legítimo ‘divisor de águas’.
Para milhões de brasileiros, a decepção com pessoas próximas teve consequências radicalizantes, do tipo encerrar amizades que aparentavam solidez, mas que não admitiam mais compartilhar ‘coisas’ com quem defendia um chefe de Estado que foi considerado o mais esdrúxulo entre as 206 nações hoje existentes no planeta.
O pior dos 38 presidentes da história republicana, dizem internautas, despertou ódio e os piores sentimentos naqueles brasileiros que sempre carregaram as sementes destas qualidades negativas.
Sem mencionar o nome de Bolsonaro ou o termo ‘bolsonarista’, a atriz, cantora e compositora Zélia Duncan, além da jornalista do UOL, Juliana Dal Piva, deram um passo em direção à liberdade definitiva ao iniciar bloqueio de ferfis no Twitter, que certamente têm toda uma cultura embasada no culto ao fenômeno político de extrema-direita que eclodiu no Brasil.
“Antigamente me angustiava bloquear perfis, hoje é terapia. É muito bom evoluir!“, afirmou a cantora, que foi imediatamente seguida pela jornalista:
“Nossa, eu pensei o mesmo essa semana. Se eu não vou ficar aturando xingamentos no meio da rua, por que aguentar aqui?”,questionou Dal Piva.
“Block é vida. Xingou, ofendeu…Block”, disparou a jornalista.
Veja abaixo: